terça-feira, 6 de setembro de 2011

O CUBO DE RUBIK


O Cubo de Rubik é o famoso “cubo mágico”. Ele é um excelente material de estimulação motora para crianças que possuem problemas coordenação motora grossa e fina, servindo de exercício para os dedos, mãos e punhos. É também um estimulador pedagógico porque trabalha muitos conteúdos matemáticos como as formas geométricas planas e espaciais, simetria e serve como resolução de problemas. Além disso, é estimulante mental, pois desenvolve o raciocínio.

Seu nome se deve a Erno Rubik, um professor de design de decoração de interiores de Budapest. Rubik idealizou este jogo em 1974, baseado nos conhecidos quebra-cabeças  e no Tangram. Seu invento não foi simples devido a enorme quantidade de movimentos possíveis (cerca de 2.217.093.120). Os primeiros cubos foram rejeitados pelas indústrias. Porém, em 1978, graças a uma forte campanha publicitária. Era possível ver pessoas entretidas com seus cubos em todos os lugares. Mas, sua explosão comercial deu-se em 1980, com uma enorme produção industrial que se espalhava pelo mundo afora. Este jogo se transformou numa “febre mundial”. com todos os jogadores tentando organizar suas seis faces.
Como material de estimulação, a criança não precisa completar o jogo. Basta que gire as faces do cubo. E nessa tentativa irá exercitando até que se canse ou desista.  O que importa é o exercício realizado.


fonte:http://www.rico.eti.br/rubik.html

sábado, 3 de setembro de 2011

SINDROME DE RETT



A SINDROME DE RETT é mais uma das anomalias genéticas. Ocorre por uma desorganização neurológica. Essa desordem compromete as funções  motoras, intelectuais e apresenta distúrbios de comportamento e dependência. Esta síndrome só atinge as  meninas. Muito raramente podem aparecer em meninos.

CARACTERÍSTICAS:
As meninas apresentam um desenvolvimento normal até os 6 ou 12 meses. A partir de então, podem ser notados os primeiros sintomas. Esses sintomas são lentos e progressivos. O mais evidente é mudança no desenvolvimento. As meninas parecem regredir em suas conquistas motoras, aparecendo alguns movimentos confusos ou desordenados. Pouco depois aparecem algumas esteriotipias como o bater de mãos, apertos ou contorções das mesmas, bater palmas, levar as mãos à boca, lavá-las ou esfregá-las constantemente. A criança vai se tornando mais lenta, com dificuldades em manipular os objetos e brinquedos até que não saiba mais como dar respostas motoras e brincar pela perda das habilidades manuais.

O crânio pára de crescer dando origem a uma microcefalia adquirida (ou seja, não há problema genético para a microcefalia).

As crianças com esta síndrome são diagnosticadas tardiamente. Após o nascimento, são consideradas “normais” porque  não apresentam os sintomas. Depois, quando aparecem, são confundidas com a Síndrome de Angelman, com a paralisia cerebral ou com o autismo.

Somente quando são percebidos os desvios de conduta (hipotonia, discretos atrasos motores e a ausência do crescimento cefálico) é que se levanta a suspeita da Síndrome de Rett e, isto, pode acontecer por volta do 3º ao 5º ano de vida. Nestes casos, os comprometimentos já são graves tanto na aquisição da linguagem ( expressiva e receptiva) como no uso da capacidade de usar as mãos (embora não se tem verificado uma perda total dessa capacidade).

Pouco a pouco, a criança apresenta isolamento social, estagnação no desenvolvimento motor e retardo mental. Se forem precocemente diagnosticadas podem sentar-se sem apoio, ficar em pé e andar com base alargada para manter o equilíbrio, graças ao trabalho de reabilitação realizado por um grupo multidisciplinar formado por nutricionistas, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogos e psicólogos.

Os danos do desenvolvimento intelectual são gravíssimos. Estima-se que uma criança com a Síndrome de Rett em idade escolar (7 anos) tenha uma mentalidade de 1 ou 2 anos.

Os problemas físicos também estão comprometidos. As meninas com S, de Rett são muito magras (muito abaixo do que se espera para sua idade e estatura) devido a perda de apetite, por razoes que ainda ignoradas.

Nas formas atípicas da Síndrome, os sintomas são menos definidos, ou seja, o desenvolvimento é feito por estagnações (paradas) temporárias.   Mas, conservam as esteriotipias. Há melhorias nas condições motoras devido a reabilitação, porém, as funções motoras mais sofisticadas ficam comprometidas.

Embora tenham e mantenham o contato visual em nível de excelência há uma dificuldade perceptiva que torna suas ações bastante lentas e com problemas em olhar o que está fazendo. Ao olhar para um objeto, as mãos ficam incapacitadas de pegá-lo. A linguagem também fica bastante comprometida.

Outras, podem apresentar problemas motores tardiamente (na puberdade) ou não desenvolvê-los. As alterações nos movimentos podem ser espasticas ou rígidas, com inabilidade em todos os membros ou em apenas dois (só braços ou pernas ou num braço e uma perna).

Fonte: www.unifesp.br