Quero pedir desculpas pela demora na
postagem. Várias foram as razões dessa demora: a) por enveredar por um tema
polêmico e tomar a decisão de deveria segui-lo ou não. b) durante minhas
pesquisas, acabei entrando em choque com a realidade do tema e que mexeu muito
comigo, mais no emocional do que no racional. E precisei fazer muitas paradas
para me refazer. c) um tema que, apesar de importante, é também delicado e, até
incrédulo, para as pessoas que acham que a vida é sempre cor-de-rosa e se
apavoram quando aparecem alguns tons lilázes. d) por escrever e reescrever o
texto de diversas maneiras para tentar minimizar o choque de realidade que,
para muitos será como o estouro de uma bomba nuclear. Mas todas continuavam
chocantes e amedrontadoras. e) também não queria que o texto fosse tão racional
que transpassasse para vocês, total indiferença com relação ao problema em
questão. Também não queria que fosse tão emocional que ultrapassasse a razão. E
confesso, tem sido difícil. Muito difícil. f) e por fim, tratar desse tema, mesmo
sem citar nomes ou mascarando as palavras, é escancarar uma verdade que
poderosos querem esconder a todo custo. g) Por ser um tema delicado, não
colocarei fotos, vídeos ou outros visuais corriqueiros como costumo fazer, como
forma de segurança pessoal e evitar censuras. Mesmo usando de subterfúgios, todos
saberão do que estarei falando.
Meu objetivo é o de ALERTAR a todos os
pais ou responsáveis por crianças de 0 a adolescentes e já aviso: o que será
exposto aqui, não é fruto da minha imaginação, mas fruto de uma longa pesquisa,
e que, se alguém duvidar, meu conselho é: pesquise. O Google e o Youtube estão aí para isso, estão
ao alcance de todos para nos informar tudo o que precisamos e queremos saber, e
sem enveredar por caminhos obscuro, a zona escura da internet.
Sei que vocês estão curiosos para saber
que tema é esse, que está parecendo enrolação. Não é enrolação, mas preparação.
Estou apenas deixando claro o procedimento sobre este assunto e da cautela que
terá de ser tomada em meu benefício e no de vocês, leitores. Vamos com calma,
que tudo dará certo. Para muitos, o choque será inevitável, mas procurarei
amenizar o mais que puder. Prometo. Assim,
sempre que virem o título “PAPO SÉRIO”, já fiquem sabendo que tratarei da “comercialização
de pessoas”. Por que?
Porque estou cansada de receber pedidos de
compartilhamento de crianças e jovens adolescentes que desaparecem de suas
casas e das famílias sem deixar rastro e sem aviso de que essas pessoas foram
ou não encontradas. Avalio o desespero que pais e responsáveis sentem ao perder
um filho dessa maneira. Avalio as dúvidas, as culpas (que sempre acontecem), as
preocupações... E os anos vão passando, e a falta deles continua sem resposta.
Mas uma coisa é certa: ninguém (seja
pequeno ou grande) abandona sua casa, sua família, seus amigos sem que haja um
motivo “real e justo”. E a conversa é sempre a mesma: estava brincando no portão ou no quintal e sumiu. Foi na padaria, mercado, venda ou ... e
sumiu. Saiu com os amigos e não voltou. Pais, responsáveis, amigos,
vizinhança e policiais... todos a procura e ... nem sinal?
Onde essa gente foi parar? E foi esta (e
outras perguntas decorrentes desta) que me levou a pesquisar o assunto. No começo
fiquei perdida, confesso. As respostas encontradas eram muito superficiais. Tentei
desistir desse tema.
Até que um dia, assistindo uma sessão da Câmara
dos Deputados Federais pelo Youtube, em vídeo, a Ministra Damares Alves falava
sobre crianças pequenas e bebês que haviam sido abusados sexualmente. Soube
também que 40 a 50 mil crianças desaparecem anualmente no Brasil. E diante das
minhas indagações e da minha curiosidade, foi a ministra que me deu pistas e
voltei a pesquisar. E, de repente, fui dar no “comércio de pessoas”. Sim, é
difícil acreditar que, em pleno século XXI ainda se comercialize seres humanos.
Ele existe, é real e a maioria da população diz que fake news.
Descobri que esse comércio não é coisa do
último século, mas que é uma prática milenar. Isso sempre foi feito no mundo,
que não se pode afirmar que este ou aquele país não o pratique. Descobri que
esse comércio não é feito apenas com gente grande, levada presa ou enganada
para fins de trabalhos forçados ou exploração sexual. Não, a coisa é muito
pior: envolve o comércio de pessoas de todas as idades (sendo de preferência de
0 a 12 anos de idade) e de ambos os sexos para práticas multivariadas como: a prática
da pedofilia, comércio ilegal de órgãos, experiências genéticas ilegais,
prática de rituais satânicos, canibalismo, retirada de substâncias à base de
tortura para rejuvenescimento e que custam verdadeiras fortunas, mercado da
moda etc. E caso não saibam, os lucros são maiores, quanto menores forem as
idades.
Como em qualquer outro negócio no mundo,
existem países que exportam e outros que importam produtos. E não é diferente
na comercialização de gente. Observem este mapa de 2015, porque, infelizmente, não
foram realizados novos mapas, embora eu os tenha procurado muito. Vocês veem o
Mapa do Mundo, em 4 cores diferentes.
Os países coloridos de vermelho são os “exportadores”
e onde está em vermelho mais escuro, são os mais bem cotados no mercado. Cabe a
estes países manter o mercado aquecido, ou seja, sem a falta do produto. Já os
de azul, são os “importadores” e os em azul escuro, os que mais fazem isso. A
função destes é aproveitar o produto e enviar o pagamento da compra aos “provedores”.
Na cor rosa, a importação e a exportação é mediana. E em cinza, o percentual é
bem menor. Por este mapa, já podemos ter uma visão do que acontece por aqui.
Não é mesmo?
ALERTA: VIGIE seus filhos pequenos. NUNCA
os deixem andar sozinhos em meio a aglomerações de pessoas. MANTENHAM os bebês
nos carrinhos sempre na sua frente. Embora o número de raptos tenha diminuído,
eles ainda ocorrem. TODO CUIDADO É POUCO.
FONTES:
Textos de consulta do Google
Mapa:https://upload.wilipedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/9d/WorldTraffick.PNG/350px-WorlldTraffick.PNG
Canais do Youtube (vários)