sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Conversa de adulto (15.2) – “PAPO SÉRIO”

Os métodos de captura se adaptam e se diferenciam para não chamar a atenção para os que fazem parte dos tentáculos do polvo. Na faixa de idade entre 3 a 6 anos, a tática é o “convencimento da criança”. É uma tática fácil e mais tranquila, por que as crianças dessa idade, por não têm maldade, acreditam em tudo o que lhe prometam e que seja do seu agrado. Por isso, os raptores encontram certa facilidade, pois diante da perspectiva de “ganhar algo” e de não possuírem o “senso de perigo”, as crianças acabam se aproximando do portão e se deixando levar. Normalmente, a aparência do raptor é agradável. São limpos, bem cuidados, gentis, possuem bom papo e sabem convencer. Os pequenos, na sua ingenuidade, não percebem o perigo que estão correndo. E quando percebem, já é tarde demais.

Depois de capturados, os pequenos são levados para “casas específicas” onde muitas práticas são realizadas. Uma delas, a de acúmulo de “carga”. Isso mesmo. Depois de capturado, os pequenos viram “carga”, como a de grãos, de ovos, farinhas, aço, etc. A “carga” não pode ficar nessas “casas” por muito tempo. Qualquer barulho ou movimentação estranha pode chamar a atenção de vizinhos e da própria polícia. E para que isso não aconteça durante o tempo que estão ali, a tática é a “dominação pelo medo”. Todos os seres humanos, sejam adultos ou pequenos, podem ser dominados por um poderoso efeito de persuasão: o medo. Sim, é pelo medo que nossos pequenos calam os seus choros, seus gritos, as dores, a fome, a falta da mãe e da família, etc.

Quem não se cala sofre castigos. Por sinal, duros castigos, tais como: o aprisionamento, a saudade dos familiares, as pequenas torturas, os estupros e outras coisas mais, que só a maldade e a crueldade humana podem inventar. Mas com o tempo, as crianças vão se “acostumando” e passam a acreditar que o sofrimento e a dor compõem o “normal da vida”.

Os pequenos não ficam nessas “casas” por muito tempo. Depois que o “lote de carga” atinge a quantidade x são transportados para outro lugar. Pode ser na própria cidade, no Estado, em outro Estado ou em outro país. E dependendo do destino da carga, o tipo de transporte varia. De uma cidade para outra, na mesma cidade ou de um Estado para outro, para evitar as vistorias nas estradas, grupos de menores são colocados em caminhões-tanques de combustíveis. Embora vazios, o cheiro que esses tanques exalam é terrível. Inalados por “alguns minutos” já causam vômitos, tontura e desmaios devido a toxicidade. Imaginem se a demora for de horas ... Nesse caso, o quadro clínico desses menores pode piorar e levar algumas a óbito.

Para que a “carga não se perca no transporte” são utilizados túneis subterrâneos que ligam cidades, estados e países. Não estou viajando, não. Também não estou falando dos túneis do metrô, pois muitos lugares não os tem.

Ao contrário, me refiro a uma intrincada rede de túneis que estão a muitos metros abaixo da superfície, construídos há milênios e que ligam cidades, países vizinhos e até continentes. Muitas pessoas desconhecem esses túneis. Ou se sabem, dão ou repetem explicações pouco convincentes. Outras, misturam histórias do tempo do Império, das guerras mundiais ou de algum fato histórico. Esses túneis não existem só no Brasil, mas espalhados por todo o mundo. Por acaso, será que nossos governantes não têm conhecimento dessa rede? Não fazem sua manutenção? Não os vigiam, mesmo que de vez em quando? Enquanto isso, os amigos da ilegalidade fazem bom uso deles. Já nem que a conservação seja feita no todo, mas em lugares específicos como os enormes saguões que lá existem e que se ligam com várias saídas e em diferentes direções.

túnel com bifurcação

E se as pessoas de bem não cuidam deles, esses túneis e saguões são usados por pessoas “com tentáculos de polvo” para realizarem antigos rituais a deuses demoníacos e repletos de muitas maldades e crueldades com nossas crianças e jovens adolescentes. Mais uma vez, repito: não precisam acreditar em mim. Pesquisem.

                                       

                                                      túnel em bom estado

Esses túneis são altos, largos, com piso, paredes e teto revestidos de pedras, com iluminação e fontes de água, o que permite o tráfego de carros e caminhões. Em muitos lugares, os túneis se estendem por quilômetros entre um saguão e outro. Da maioria dos saguões partem outros túneis que ligam várias regiões da cidade, levam para cidades vizinhas e vão fazendo conexões por todo o país e com países vizinhos também. Servem de vias “rápidas e seguras” para os malfeitores. Mas se quiserem podem pesquisar também, o Google tem imagens. Outras partes desses túneis, são usados como locais de turismo em algumas cidades.

                                       

Túnel sob a ação do tempo

Evidentemente, há muitos trechos que foram destruídos pela ação do tempo como: desabamentos, infiltrações de água e de umidade acentuada, grandes ou pequenas quantidades de entulho no chão, restos de tijolos ou pedras caídas, etc. Ainda assim, alguém poderia imaginar que uma criança raptada fosse levada para um outro lugar através desses túneis subterrâneos? Pensemos nas facilidades para essa gente do mal: mesmo que as crianças chorassem ou gritassem, quem as poderia ouvir? Haveria blitz da polícia pelo caminho? Haveria perseguição policial dentro desses túneis? Ou, por acaso, ficariam parados devido ao trânsito?

 

Alguns saguões antigos



 
Na chegada a um porto, a “carga” é colocada em containers e misturada com os demais com carga comum para não levantar suspeitas. Dentro do container é escuro, abafado, mau cheiroso, pois depende da carga que comumente transporta. O grito das crianças se torna abafado, em meio a outros containers e impede que os marujos os ouça. O medo, a escuridão, o calor sufocante, a pouca comida que muitas vezes estraga, o cheiro de vômito causado pelo cheiro do lugar ou “cinetose” (o enjoo do mar), urina e fezes... ficam insuportáveis. Além do mais, o ruído dos outros containers reagindo ao balanço das ondas, criam um ambiente pavoroso na imaginação infantil. Quando chegam ao destino, muitos já estão sem vida. Outros, estão com tal grau de apavoramento que parecem autômatos, incapazes de raciocinar e de reagir.

Quando o transporte é de avião, os pequenos são dopados, amarrados, colocados em caixas de papelão e embarcados.


ALERTA: VIGIE seus filhos pequenos. NUNCA os deixem andar sozinhos em meio a aglomerações. MANTENHAM os bebês nos carrinhos SEMPRE na sua frente. Embora o número de raptos tenha diminuído, eles ainda ocorrem. Esclareçam aos pequenos que NÃO DEVEM ACEITAR NADA, NEM CONVITE DE NINGUÉM, nem para ir até a esquina. TODO CUIDADO É POUCO.

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Conversa de adulto (15.1) – “PAPO SÉRIO”

 

Que o mundo anda muito maluquinho, ninguém discute. E reafirmo: não precisa acreditar em mim e no que digo aqui. Pesquise. E mais uma vez, vamos falar sobre a  comercialização de gente.

É evidente que, durante todos esses milênios, houveram governos e leis que recriminaram e até tentaram acabar com esta prática comercial. Sabe-se que muitos governos não puderam. Muitos,  não se empenharam o suficiente no combate. E outros tantos, nunca se manifestaram contrários a este tipo de comercialização por fazerem parte dele. 

As razões várias desse insucesso são variadas: a) era e continua sendo, um comercio muito rentável; b) envolvia e ainda envolve verdadeiras fortunas para grupos específicos de pessoas que não possuem o menor escrúpulo; c) esses grupos sempre davam um “jeitinho” de abafar o caso, fosse envolvendo as pessoas como colaboradores ou usuários  d) não queriam que essa prática fosse extinta.

Mas havia também alguns governos que estabeleciam uma gigantesca luta contra essa prática comercial. E uma delas chegou ao nosso tempo. A última batalha e a mais próxima que se tem notícia, aconteceu no século passado, por volta dos anos de 1960. Essa batalha era liderada por John Fitzgerald Kennedy, Presidente dos EUA. Ele fez o que pode, mas a elite dessa comercialização maléfica entrou em ação e o Presidente Kennedy foi tirado de combate, em 1963.

Depois disso, essa elite se assenhorou da situação. Corrompeu governos, políticos e militâncias. Hoje, passados 53 anos, a luta contra a comercialização de pessoas se reiniciou com a chegada de Donald Trump ao poder como presidente dos EUA,  em 2016. Desta vez, ele não está sozinho nessa luta. Chefes de 27 países (e um deles é o Brasil) se alinharam nessa empreitada em apoio ao Presidente Trump. O objetivo dessa missão é limpar “definitivamente” o planeta do comércio de pessoas e dos abusos que ocorrem em consequência dela. Com certeza, um objetivo arrojado e difícil, mas não impossível.

Esse grupo comercial é muito poderoso e age como um polvo, cujos tentáculos se espalham por todo canto. Esse grupo possui centro diretor formado pelos poderosos que se passam por pessoas boas, solícitas, preocupadas com o bem-estar da população. Mas que na verdade, agem sem a menor preocupação com a dor dos pais, dos familiares e das próprias crianças levadas. 

Os observadores ou expias nunca agem sozinhos. Estão sempre atentos a um descuido dos pais ou responsáveis para agirem. São rápidos e preferem agir em meio a multidões. Claro que vez ou outra agem em situações isoladas, mas há mais riscos. Estes agem por necessidade de dinheiro fácil e, muitas vezes, nem sabem o que vai acontecer com suas vítimas. Sabem apenas que deverão entregá-las a uma outra pessoa alguns metros adiante e sumir daquela região.

Porque os menores de 0 a 1 ano são os mais caros? São caros por que os menores são muito vigiados e entrar no berçário é perigoso, pois podem ser descobertos e reconhecidos com facilidade. O mais seguro para eles é retirar o bebê dos quartos, onde o reconhecimento é mais difícil, devido a entrada de vários profissionais da enfermagem.

Com o bebê em casa, os primeiros meses se tornam bem mais difíceis, porque a vigilância é total. Mas cuidado com saídas (no comércio ou nos parques e praças) em que se leva o bebê. Basta alguns segundos de descuido e ele é levado embora. NUNCA se distraia com livros ou celulares. Observe à sua volta o tempo todo e sempre com o carrinho de bebê a sua frente. Não se vire de costas ou se afaste dele por nada.

Vejam as facilidades: nessa idade os bebês não gritam, nem choram quando são pegos ao colo. Não podem e nem tem como fugirem.

Á medida que os bebês crescem, o preço diminui um pouco. Agora o bebê já anda, mas não fala direito (1 a 2 anos). Nessa idade, as crianças gostam de brincar no quintal. E neste caso, mantenham-nas sob sua vigilância. Se possível, limite ao acesso à região próxima a muros que dão para a rua e portão de entrada (baixos, principalmente) pois os observadores podem atraí-los com doces e brinquedos e retirá-los de lá sem que se veja. O mesmo acontece com os maiorzinhos de 2 a 4 anos.

Em locais com muita gente (shows, festivais, praia) evite deixar a criança andando sozinha, mesmo que seja para ir ter ou encontrar com pais ou parentes que estão mais adiante. Leve-as até eles e se tiverem outras crianças mesmo as maiores, leve-as junto, ou controle o desejo delas.

Muitas pessoas acreditam que essas crianças são capturadas para irem para o exterior destinadas à adoção. Antes isto fosse verdade. Mas o destino destas crianças é bem outro, ou seja, a todos os setores já mencionados na postagem anterior. (sites do norte-americanos revelam todas as práticas e trazem fotos. É só pesquisar).

Mas esses recém-nascidos são raros e os comerciantes precisam muito deles, como fazem? Simples, para eles: “aprovação do aborto” nos países, em qualquer mês de gravidez e depois de nascidos. Por isso, grupos políticos querem a aprovação deste quesito, pois é uma das saídas de um comércio que cresce no mundo inteiro. E creiam, há restaurantes e marcas (muito famosos) que fazem uso de carne humana em suas iguarias, inclusive um famoso “fast food”. (Pesquise).

ALERTA: VIGIE seus filhos pequenos. NUNCA os deixem andar sozinhos em meio a aglomerações de pessoas. MANTENHAM os bebês nos carrinhos sempre na sua frente. Embora o número de raptos tenha diminuído, eles ainda ocorrem. TODO CUIDADO É POUCO.

FONTES:

Textos de consulta do Google

Canais do Youtube (vários)

Sites internacionais


segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Conversa de adulto (15) – “PAPO SÉRIO”

 Quero pedir desculpas pela demora na postagem. Várias foram as razões dessa demora: a) por enveredar por um tema polêmico e tomar a decisão de deveria segui-lo ou não. b) durante minhas pesquisas, acabei entrando em choque com a realidade do tema e que mexeu muito comigo, mais no emocional do que no racional. E precisei fazer muitas paradas para me refazer. c) um tema que, apesar de importante, é também delicado e, até incrédulo, para as pessoas que acham que a vida é sempre cor-de-rosa e se apavoram quando aparecem alguns tons lilázes. d) por escrever e reescrever o texto de diversas maneiras para tentar minimizar o choque de realidade que, para muitos será como o estouro de uma bomba nuclear. Mas todas continuavam chocantes e amedrontadoras. e) também não queria que o texto fosse tão racional que transpassasse para vocês, total indiferença com relação ao problema em questão. Também não queria que fosse tão emocional que ultrapassasse a razão. E confesso, tem sido difícil. Muito difícil. f) e por fim, tratar desse tema, mesmo sem citar nomes ou mascarando as palavras, é escancarar uma verdade que poderosos querem esconder a todo custo. g) Por ser um tema delicado, não colocarei fotos, vídeos ou outros visuais corriqueiros como costumo fazer, como forma de segurança pessoal e evitar censuras. Mesmo usando de subterfúgios, todos saberão do que estarei falando.

Meu objetivo é o de ALERTAR a todos os pais ou responsáveis por crianças de 0 a adolescentes e já aviso: o que será exposto aqui, não é fruto da minha imaginação, mas fruto de uma longa pesquisa, e que, se alguém duvidar, meu conselho é: pesquise.  O Google e o Youtube estão aí para isso, estão ao alcance de todos para nos informar tudo o que precisamos e queremos saber, e sem enveredar por caminhos obscuro, a zona escura da internet.

Sei que vocês estão curiosos para saber que tema é esse, que está parecendo enrolação. Não é enrolação, mas preparação. Estou apenas deixando claro o procedimento sobre este assunto e da cautela que terá de ser tomada em meu benefício e no de vocês, leitores. Vamos com calma, que tudo dará certo. Para muitos, o choque será inevitável, mas procurarei amenizar o mais que puder.  Prometo. Assim, sempre que virem o título “PAPO SÉRIO”, já fiquem sabendo que tratarei da “comercialização de pessoas”. Por que?

Porque estou cansada de receber pedidos de compartilhamento de crianças e jovens adolescentes que desaparecem de suas casas e das famílias sem deixar rastro e sem aviso de que essas pessoas foram ou não encontradas. Avalio o desespero que pais e responsáveis sentem ao perder um filho dessa maneira. Avalio as dúvidas, as culpas (que sempre acontecem), as preocupações... E os anos vão passando, e a falta deles continua sem resposta.

Mas uma coisa é certa: ninguém (seja pequeno ou grande) abandona sua casa, sua família, seus amigos sem que haja um motivo “real e justo”. E a conversa é sempre a mesma: estava brincando no portão ou no quintal e sumiu. Foi na padaria, mercado, venda ou ... e sumiu. Saiu com os amigos e não voltou. Pais, responsáveis, amigos, vizinhança e policiais... todos a procura e ... nem sinal?

Onde essa gente foi parar? E foi esta (e outras perguntas decorrentes desta) que me levou a pesquisar o assunto. No começo fiquei perdida, confesso. As respostas encontradas eram muito superficiais. Tentei desistir desse tema.

Até que um dia, assistindo uma sessão da Câmara dos Deputados Federais pelo Youtube, em vídeo, a Ministra Damares Alves falava sobre crianças pequenas e bebês que haviam sido abusados sexualmente. Soube também que 40 a 50 mil crianças desaparecem anualmente no Brasil. E diante das minhas indagações e da minha curiosidade, foi a ministra que me deu pistas e voltei a pesquisar. E, de repente, fui dar no “comércio de pessoas”. Sim, é difícil acreditar que, em pleno século XXI ainda se comercialize seres humanos. Ele existe, é real e a maioria da população diz que fake news.

Descobri que esse comércio não é coisa do último século, mas que é uma prática milenar. Isso sempre foi feito no mundo, que não se pode afirmar que este ou aquele país não o pratique. Descobri que esse comércio não é feito apenas com gente grande, levada presa ou enganada para fins de trabalhos forçados ou exploração sexual. Não, a coisa é muito pior: envolve o comércio de pessoas de todas as idades (sendo de preferência de 0 a 12 anos de idade) e de ambos os sexos para práticas multivariadas como: a prática da pedofilia, comércio ilegal de órgãos, experiências genéticas ilegais, prática de rituais satânicos, canibalismo, retirada de substâncias à base de tortura para rejuvenescimento e que custam verdadeiras fortunas, mercado da moda etc. E caso não saibam, os lucros são maiores, quanto menores forem as idades.

Como em qualquer outro negócio no mundo, existem países que exportam e outros que importam produtos. E não é diferente na comercialização de gente. Observem este mapa de 2015, porque, infelizmente, não foram realizados novos mapas, embora eu os tenha procurado muito. Vocês veem o Mapa do Mundo, em 4 cores diferentes.



Os países coloridos de vermelho são os “exportadores” e onde está em vermelho mais escuro, são os mais bem cotados no mercado. Cabe a estes países manter o mercado aquecido, ou seja, sem a falta do produto. Já os de azul, são os “importadores” e os em azul escuro, os que mais fazem isso. A função destes é aproveitar o produto e enviar o pagamento da compra aos “provedores”. Na cor rosa, a importação e a exportação é mediana. E em cinza, o percentual é bem menor. Por este mapa, já podemos ter uma visão do que acontece por aqui. Não é mesmo? 

ALERTA: VIGIE seus filhos pequenos. NUNCA os deixem andar sozinhos em meio a aglomerações de pessoas. MANTENHAM os bebês nos carrinhos sempre na sua frente. Embora o número de raptos tenha diminuído, eles ainda ocorrem. TODO CUIDADO É POUCO.


FONTES:

Textos de consulta do Google

Mapa:https://upload.wilipedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/9d/WorldTraffick.PNG/350px-WorlldTraffick.PNG

Canais do Youtube (vários)

quinta-feira, 16 de julho de 2020

Conversa de adulto (14.8) OS PAIS E A ANSIEDADE INFANTIL

A pergunta mais comum feita pelos pais, nesta etapa é: “Como posso meu filho”? Sim, vocês podem ajudar muito. Basta seguir as etapas:


1- Repare nas suas atitudes para com esse filho. Seja justa com ele e honesto com você mesmo. Não tente camuflar ou justificar atitudes. Isso não adianta. Faça também um tratamento.

2- Procurem um profissional de psicologia, caso perceba que essa ansiedade está atrapalhando a rotina de atividades do seu filho. Lembrando sempre que, ficar ansioso vez ou outra é normal.


3- Assim que sair o diagnóstico, procure a escola, a professora do seu filho e comunique o caso para que seu filho possa ser cuidado na escola também.

4- Não falte aos trabalhos psicólogos, pois todo trabalho psicológico depende dos dois atores: do psicólogo e do paciente. E para que esse trabalho dê certo, é preciso que o paciente queira ficar bom e ajudar no tratamento, porque o psicólogo precisa encontrar onde está o problema que está causando a ansiedade.
POR QUE A PESSOA MELHORA?
Depois de encontrada a causa do problema, objetivo do profissional é mostrar ao paciente as formas de lidar e proceder com aquilo que o está incomodando, e ele será capaz de prever o que vai deixá-lo ansioso.  O profissional ainda lhe fornecerá uma série de ferramentas para que ele possa usar.
Relembrando: quando a ansiedade atrapalha a vida (de casa ou da escola de seu filho ou quando ele depende de você para coisas que ele deveria e poderia fazer sozinho) é hora de procurar um profissional.
A ansiedade pode e deve ser tratada. E quanto mais cedo, melhor e mais fácil será a cura.

domingo, 5 de julho de 2020

Conversa de adulto (14.7) De onde vem a ANSIEDADE?


A ansiedade infantil provém de duas causas diferentes: por hereditariedade ou por aprendizagem.



Por HEREDITARIEDADE, quando os membros de uma família são ansiosos por gerações, o embrião recebe a carga de material genético que é transmitida através das gerações.


Porém, a causa mais comum é a da APRENDIZAGEM. Neste caso, a criança não possui a carga de material genético, mas se torna ansiosa através da observação e da imitação verbais e gestuais dos comportamentos e/ou das reações emocionais dos pais e parentes com quem convive. Um exemplo bem simples: A mãe tem medo de barata e grita cada vez que vê uma. O filho observa a atitude da mãe e vai repetir os mesmos gestos, gritos, expressões faciais todas as vezes que se deparar com uma barata. Ao observar o pânico que a mãe sente diante do inseto, ele entende que todas as vezes que vir um semelhante, deve proceder daquela maneira. E isto vale para tudo, incluindo os medos e as preocupações, porque é uma espécie de condicionamento comportamental.

Normalmente, as mães é quem mais ensinam os filhos a serem ansiosos. Mas também pode ser a babá, a ou quem ficar mais tempo com a criança. E quem pensa que a criança pequena não observa e não entende nada, está redondamente enganado.

As mães (avó, tia, babá, irmão ou irmã) que mais ensinam seus pequenos a serem ansiosos são:


1-  SIMBIÓSES – ou seja, são aquelas pessoas que acreditam que o filho é extensão delas. São pessoas que não conseguiram cortar o cordão umbelical emocional ou psicológico. Assim, acreditam que o que é bom (ou ruim) para ela, também é para o filho. o que ela sente ou pensa, o filho deve sentir ou pensar. São aquelas que fazem tudo por, para e no lugar do filho. Conheci uma criança que falava poucas palavras e ficava irritada quando eu pedia para que ela explicasse alguma coisa, porque pai e mãe falavam por e no lugar dela. 

Assista ao vídeo



2- SUPERPROTEÇÃO – o excesso de proteção é comum. E as pessoas que agem dessa maneira, veem perigo em tudo. Agem por meio de uma preocupação excessiva que a faz proteger o outro a qualquer custo para que, inconscientemente, ela se sinta bem. Está frio? Bota a blusa para não ficar doente (e já vai colocando). Viu nuvem escura no céu, sinal de chover? E lá vai ela correndo para a escola para levar o guarda-chuva. Nestes casos, as crianças ficam sempre tão protegidas que nem sentem vontade de tomar uma atitude para sair desse enredo de proteção.



3- ESTILO DE EDUCAÇÃO PARENTAL – são pais exigentes e intransigentes que focam apenas nos erros e falhas que os filhos cometem por não terem a mesma experiência que eles. São aqueles criticam mais do que elogiam. Essa pressão e exigências excessivas são contraproducentes o filho fará tudo com medo das reprimendas, contribuindo para a instalação da ansiedade.



4- SITUAÇÕES DE VIDA – considera-se situação de vida os acontecimentos traumáticos e os episódios estressantes da vida e os episódios familiares. 

a) São acontecimentos traumáticos estão os maus tratos físicos e emocionais, todos os tipos de acidentes (de carro, arma, fogo, quedas,...), catástrofes naturais, guerras, assaltos, dentre outros. 



b) Por episódios estressantes entende-se que a vida nos impõe como separações ou divórcio dos pais, doença ou falecimentos de familiares próximos, mudanças de escola ou de casa. etc. 


c) Os episódios familiares são aqueles em que, quando o filho precisa, os pais estão indisponíveis como: por viajarem frequentemente (a passeio ou a serviço), por rejeitarem os amigos do(s) filho(s), o nascimento de um irmão, alteração de situação financeira, pais emocional ou fisicamente indisponíveis.



A causa está na criança quando:

1- A criança tende a interpretar os desafios das situações de forma pessimista. Ela receia o enfrentamento e, por isso, não experimentam novas saídas. Os pais simbióticos, protetores em excesso, exigentes ao máximo ou os que acham que essa é uma atitude normal porque são pequenos, estão reforçando a sensação de que seus filhos são INCAPAZES E NÃO SABEM LIDAR com a ansiedade, o medo e a angústia que sentem.


2- Quanto mais FREQUENTES forem as EXPERIÊNCIAS NEGATIVAS da criança durante o seu crescimento, mais probabilidade ela terá de vir a desenvolver a ansiedade a curto, médio ou longo prazo.

FONTE:

apontamentos dos cursos que fiz

terça-feira, 23 de junho de 2020

Conversa de adulto (14.6) AS CRIANÇAS E AS FOBIAS


Fobias são medos desproporcionais, irracionais e incontroláveis em adultos e crianças. Em crianças, a resposta mais comum a estes medos é a “evitação”. Por exemplo, se tem fobia de animais, as crianças os evitam, independendo da idade ou do seu momento evolutivo, o que interfere negativamente em sua vida.

Ter medo é comum na infância e ao longo do seu desenvolvimento, mas a maioria os vencem sem grandes problemas. Para essa maioria de crianças aprenderam que algumas coisas que lhe causam medo, realmente, são perigosas e tiveram que aprender a se defender desses perigos. 


Mas que outras coisas que receavam, não eram tão perigosos como pareciam e aprenderam a relaxar. No entanto, para um grupo menor que decidiram ver o perigo de perto, constataram que realmente eram perigosos, mas não aprenderam a se defender deles e a relaxar quando não eram tão perigosos. Elas cresceram incomodadas por esses medos. Não conseguem se divertir, não conseguem sair na rua sozinhos, fazer uma compra etc, simplesmente porque não conseguem controlar o medo. As pessoas podem ter fobia a qualquer coisa: alturas, trovoadas, animais, seringas, outras pessoas, avião, ônibus e trens lotados, etc.

Como saber se o medo que seu filho sente é uma fobia? Observe-o, anote o que ele deixa de fazer que seria normal para outra criança da idade dele. Observe suas reações e atitudes: se ele grita, arregala os olhos, empalidece, se aparece a presença de tremores, bate pés e mãos, expressão facial de horror... pois são algumas das reações que as crianças podem apresentar. O medo é grande demais para ela ficar impassível.

OUTRAS FOBIAS:


1- ANSIEDADE SOCIAL – é aquela sentida em situações sociais, ou seja, com a criança interagindo com outras pessoas e a observação de suas reações durante essa interação. É a chamada ansiedade social ou interpessoal que difere bastante da ansiedade comum. Talvez um exemplo ajude na compreensão dessa diferença. Por exemplo, a criança é convidada para uma festa de aniversário. Se antes da festa ela se empolga, conta os dias que faltam, quer arranjar logo um presente para o aniversariante e quanto mais se aproxima a data do evento, mais expectativas ela vai apresentando. (Esta é a ansiedade comum). Suponhamos que essa mesma criança vá à festa de aniversário e ao chegar lá, ela começa a se sentir incomodada, fica de canto, evita chegar perto do aniversariante e até de lhe entregar o presente, não brinca com as demais crianças, se esconde em algum canto, se recusa a comer lanches ou doces da festa, tomar suco ou refrigerante, e quando é questionada ou observada mostrar que essas coisas a amedrontam, é fobia social.


2- PÂNICO - o pânico é um medo “paralisante”. Quando uma pessoa sente um ataque de pânico, a ansiedade toma seu corpo por inteiro de tão forte que esse medo é. Literalmente, o pânico paralisa: dificultando a respiração, altera os batimentos cardíacos, dificulta a compreensão do que está correndo naquele momento. A boca seca, os movimentos ficam pesados e dificultosos (como se seus músculos não lhe obedecessem). Os olhos arregalam e a visão fica meio turva. Embora estas sensações não durem mais que alguns minutos são, simplesmente, aterrorizantes. É um medo que a pessoa não sabe de onde vem, porque vem e tem a certeza de não poder fazer coisa alguma, sentindo-se presa ao chão.

Continua

domingo, 31 de maio de 2020

Conversa de adulto (14. 5) AS CRIANÇAS E A ANSIEDADE GENERALIZADA


Existem múltiplos fatores que parecem estar na origem das perturbações de ansiedade em crianças e adolescentes, envolvendo uma complexa relação entre fatores biológicos, ambientais e individuais. Os fatores genéticos e o temperamento são fatores de predisposição que aumentam a vulnerabilidade. O papel dos fatores ambientais assenta nos fatores familiares, nas experiências de vida e aprendizagens, bem como em fatores cognitivos.


Sempre que ouvimos o termo “ansiedade generalizada”, ele nos causa uma preocupação constante e duradoura. Mas é preciso saber que a maioria das crianças, mesmo tendo preocupações no seu cotidiano, lidam bem com essa situação. Percebem que algo não está bem, mas não ficam aborrecidas com isso, principalmente, enquanto brincam com seus amiguinhos.

No entanto, há um grupo de crianças que ficam nervosas, preocupadas, tristes, desanimadas, pensativas e parecem desatentas. Muitas deixam de se alimentar como antes, dormem mal e brincam menos. E aí não dá para que os pais ignorem estes sintomas.

Assim como nos adultos com ansiedade generalizada, as crianças veem o nascer de um novo dia como uma nova batalha, assustadora e terrível, que deve ser enfrentada.
Nas crianças com ansiedade generalizada as preocupações são bem diferentes das preocupações dos adultos:

1- ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO



As crianças brigam entre si. Às vezes, reatam a amizade e outras vezes, não. Portanto, elas sabem o que ocorre quando os pais, em casa, brigam ou discutem acima do tom. E quando isto acontece corriqueiramente ela deduz o que pode acontecer.

a) A criança teme a “separação” dos pais.

Dependendo da idade e do desenvolvimento da criança e do grau de ansiedade que ela desenvolveu, pode se preocupar mais ou menos com o fato em questão.

b) A criança teme “perder” um dos pais ou pessoa próxima a ela. 

Ao saber que uma pessoa (pais, avós, tios) a quem a criança ansiosa tem uma afinidade muito grande e essa pessoa comenta ou passa por uma situação de saúde e como não consegue avaliar a gravidade da situação, pode sentir e se preocupar com a “perda definitiva” dessa pessoa. Isto é muito comum porque sabemos que fatos reais ou imaginários intervém na ansiedade podendo agravá-la ou não.

c) A criança teme ficar distante do seu adulto de referência. 

Toda criança tem uma pessoa em que ela se espelha como modelo para seu comportamento (pais, avós, tios, pessoa amiga ou professor etc). Para crianças ansiosas ficar distante dessas pessoas significa “perder o chão” pois ela fica sem saber como agir. Ficam nervosas e com medo, conjecturam na imaginação mil justificativas e sempre se culpa por algo que possivelmente teria feito para que essa separação acontecesse.

As separações ou falecimento de pessoas próximas, imaginárias ou reais, sempre causam prejuízos para as crianças de um modo geral e, mais ainda para as ansiosas, seja nas atividades comuns do dia a dia e para o seu desenvolvimento.

2- MUTISMO SELETIVO


 

Este é um fenômeno ainda pouco estudado no Brasil, mas que faz com que a criança fique muito ansiosa, inibida e sem conseguir pronunciar uma só palavra (fica muda) num ambiente em que, normalmente, deveria se sentir confortável e segura. Um exemplo desse ambiente é a escola.

Gente, é diferente da criança que vai a um lugar (casa de um parente, por exemplo) que ela nunca tinha ido ou visto antes. É natural que fique por um tempo, acanhada, se esfregando ou se escondendo nas pessoas que conhece. Mas basta um agrado, a chegada de uma outra criança ou um adulto que desperte nela alguma simpatia para toda aquela inibição se desfaça.

É interessante como esse mutismo ocorre. A criança sai de casa falando normalmente. Porém, a medida em que se aproxima da escola vai se fechando, se calando até emudecer de vez. Já trabalhei durante um ano e meio com um garoto a quem isto acontecia. Foi um trabalho difícil, pois como defesa, usava da agressividade, o que fez com que os demais alunos revidassem também. Mas era uma criança inteligente e aprendia com facilidade.  Quando foi para o Fundamental II, os professores não o aguentaram e, mais uma vez, foi expulso da escola.

Por que isso acontece? Ainda não se sabe ao certo. Como já disse, faltam estudos mais aprofundados. Mas pode envolver contextos e/ou circunstâncias que fazem essas crianças agirem dessa maneira.

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Conversa de adulto (14.4) ANSIEDADE INFANTIL


As crianças também ficam ansiosas, inclusive as mais novinhas. Ficam agitadas, choram ou ficam manhosas. Já as maiorzinhas, que já entendem se comportam com agitação quando sabe de sua festa de aniversário, se arrumam muito rápido diante da possibilidade de um passeio, acordam antes da hora quando sabem de uma viagem etc. Nas com idade escolar, sempre se agitam diante do primeiro dia de aula. 



A ansiedade infantil, assim como na ansiedade dos adultos, tem a ver com a percepção do futuro, com os medos fantasiosos e o quanto querem (ou não) que algo que esperam chegue. 

Uma grande parte das crianças consegue lidar com as preocupações do dia a dia sem se sentir particularmente aborrecida. Conseguem colocar de lado suas preocupações enquanto brincam com os amigos. Outras se sentem nervosas e preocupadas de forma muito e difícil de ignorar. 

Para uma criança com ansiedade generalizada, a própria ideia de ter pela frente um novo dia pode ser assustadora. Muitas crianças deixam de comer ou apresentar dificuldades para dormir. E isto acontece porque não sabem como lidar com isso. 

Normalmente, as crianças com ansiedades prolongadas,  experimentam uma série de sintomas como por exemplo: 


a) preocupação excessiva com o desempenho escolar, mesmo quando não há sinais de qualquer problema com isso. 

b) expectativas irracionais do pior resultado em semanas de provas ou na entrega de trabalhos pedidos. 

c) incapacidade de relaxar 

d) irritabilidade 

e) insônia 

f) cansaço 




g) dores de cabeça 

h) tensão muscular – músculos muito contraídos (endurecidos) 

i) dificuldade de deglutir 

j) mãos trêmulas 

k) micção frequente, inclusive, urinar na cama 

Observando qualquer um ou mais destes sintomas, é preciso procurar um psicólogo infantil.

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Conversa de adulto (14.3) CONTROLE DA ANSIEDADE

Ansiedade

Será que não dá para eu me controlar sozinho na minha casa, sem ter que procurar um psicólogo? 


Algumas pessoas tentam. Procuram tomar chás calmantes e medicamentos que julgam serem naturais e, outras vezes, se automedicam por recomendação de alguém. Mas não conseguem atingir o objetivo com efetividade. Pode, em certos casos ter um certo alívio, mas pouco tempo depois tudo volta. É preciso lembrar que a medicação sugerida “por um médico” a alguém é especificamente para esse alguém e não serve para outra pessoa, pois há um histórico médico que é pessoal e intransferível. E até pode lhe causar um mal pior porque esses “medicamentos inofensivos” mascaram as causas e os sintomas. 
Chás medicinais

Em muitos casos, os chamados “calmantes naturais” também podem dar uma acalmada se for uma ansiedade normal. Mas não resolve em casos de ansiedade graves como as generalizadas e de fobias. Para detectar se são ansiedades generalizadas e/ou fobias precisa da avaliação do profissional (psicólogo). E, se por acaso, a ansiedade se mostre fugir de sua alçada, certamente encaminhará para um psiquiatra. Poderá ainda ser encaminhado ao psiquiatra, caso o grau de ansiedade seja severo e necessite a tomada de medicamentos. 

O PONTO CENTRAL  

Imagine que você está com dor de ouvido e vai ao médico competente. E fala para ele o que está sentindo. Ele examina e medica, ou manda fazer algum exame antes de medicar. Ele foi ao ponto central do problema de pronto ou, o  no máximo, esperou o resultado do exame sair e te chamou de novo.

"Estou com dor de ouvido."

Se você chegar a um psicológo e disser que está com ansiedade, o profissional terá que descobrir o ponto central, ou seja, a "CAUSA", ou seja, o “primeiro gatilho” que disparou a ansiedade. E não é fácil, nem tão rápido como na dor de ouvido.

Para descobrir onde tudo começou (a causa), o psicólogo depende única e exclusivamente de você, ou seja, da sua confiança no trabalho dele, na sua sinceridade, da sua memória, da sua abertura em contar coisas da sua vida pessoal entre outras coisas. E se você vai pela primeira vez, o profissional terá que construir toda esta relação antes de iniciar o tratamento.

Voltando à causa da ansiedade, ela pode ser antiga ou recente. Chamamos de “antiga” quando surgiram na infância, no início da adolescência, da juventude ou da vida adulta ou no decorrer dela. Mas tudo depende da sua idade cronológica de quem a apresenta. As “recentes”, há alguns meses ou alguns anos atrás, quando antes, se você não tinha esse comportamento. É a “causa” quem provoca os “sintomas” diante de uma situação que inspira medo ou receio. Já o controle medicamentoso da ansiedade perpassa também pelo tipo de ansiedade”. E também para a escolha o tratamento adequado. ´

Atendimento psicológico

Como se vê, não é uma situação tão simples. Depende ainda do tipo de ansiedade que se instalou e de como esse tipo de ansiedade que se apresenta, se relaciona e se conecta emocionalmente com seus medos ou felicidades, de angústias e estresses para que seja diagnosticado e tratado. 

IMPORTA SABER: 

É importante ter em mente que, seja qual for o tipo, “A PESSOA ANSIOSA PRECISA SER TRATADA”, independente da idade cronológica. 

Aliado ao tratamento profissional, a pessoa ansiosa pode usar algumas atitudes alternativas, que ajudarão no controle da ansiedade aliado ao tratamento profissional, como: 

a) controle dos pensamentos negativos – sempre que se pegar pensando negativamente sobre determinada situação, descubra 3 “circunstâncias positivas” para ela.

Yoga

b) praticar yoga e meditação – que ajudam no controle dos pensamentos (principalmente dos negativos) e são ótimos para reequilibrar a mente, 

c) pequenas mudanças nos hábitos diários como: a diminuição da carga de trabalho ou trocar de emprego, alimentar-se melhor e de modo mais saudável, passar mais tempo com a família e com amigos. 

Geralmente, estes procedimentos dão bons resultados juntamente com o tratamento. São favoráveis para se criar o habito de pensar positivamente. 

As pessoas que só dizem NÃO.

Ainda assim, muitas pessoas não conseguem colocar estas medidas prática por várias razões: 

a) não procuram o profissional ou não conseguem cumprir o tratamento rigorosamente, 

b) não deram tempo para que o tratamento comece a fazer efeito, 

c) agem sem orientação, 

d) não agem com perseverança.