Ansiedade
Será que não dá para eu me controlar sozinho na minha casa, sem ter que procurar um psicólogo?
Algumas pessoas tentam. Procuram tomar chás calmantes e medicamentos que julgam serem naturais e, outras vezes, se automedicam por recomendação de alguém. Mas não conseguem atingir o objetivo com efetividade. Pode, em certos casos ter um certo alívio, mas pouco tempo depois tudo volta. É preciso lembrar que a medicação sugerida “por um médico” a alguém é especificamente para esse alguém e não serve para outra pessoa, pois há um histórico médico que é pessoal e intransferível. E até pode lhe causar um mal pior porque esses “medicamentos inofensivos” mascaram as causas e os sintomas.
Chás medicinais
Em muitos casos, os chamados “calmantes naturais” também podem dar uma acalmada se for uma ansiedade normal. Mas não resolve em casos de ansiedade graves como as generalizadas e de fobias. Para detectar se são ansiedades generalizadas e/ou fobias precisa da avaliação do profissional (psicólogo). E, se por acaso, a ansiedade se mostre fugir de sua alçada, certamente encaminhará para um psiquiatra. Poderá ainda ser encaminhado ao psiquiatra, caso o grau de ansiedade seja severo e necessite a tomada de medicamentos.
O PONTO CENTRAL
Imagine que você está com dor de ouvido e vai ao médico competente. E fala para ele o que está sentindo. Ele examina e medica, ou manda fazer algum exame antes de medicar. Ele foi ao ponto central do problema de pronto ou, o no máximo, esperou o resultado do exame sair e te chamou de novo.
"Estou com dor de ouvido."
Se você chegar a um psicológo e disser que está com ansiedade, o profissional terá que descobrir o ponto central, ou seja, a "CAUSA", ou seja, o “primeiro gatilho” que disparou a ansiedade. E não é fácil, nem tão rápido como na dor de ouvido.
Para descobrir onde tudo começou (a causa), o psicólogo depende única e exclusivamente de você, ou seja, da sua confiança no trabalho dele, na sua sinceridade, da sua memória, da sua abertura em contar coisas da sua vida pessoal entre outras coisas. E se você vai pela primeira vez, o profissional terá que construir toda esta relação antes de iniciar o tratamento.
Voltando à causa da ansiedade, ela pode ser antiga ou recente. Chamamos de “antiga” quando surgiram na infância, no início da adolescência, da juventude ou da vida adulta ou no decorrer dela. Mas tudo depende da sua idade cronológica de quem a apresenta. As “recentes”, há alguns meses ou alguns anos atrás, quando antes, se você não tinha esse comportamento. É a “causa” quem provoca os “sintomas” diante de uma situação que inspira medo ou receio. Já o controle medicamentoso da ansiedade perpassa também pelo tipo de ansiedade”. E também para a escolha o tratamento adequado. ´
Como se vê, não é uma situação tão simples. Depende ainda do tipo de ansiedade que se instalou e de como esse tipo de ansiedade que se apresenta, se relaciona e se conecta emocionalmente com seus medos ou felicidades, de angústias e estresses para que seja diagnosticado e tratado.
IMPORTA SABER:
É importante ter em mente que, seja qual for o tipo, “A PESSOA ANSIOSA PRECISA SER TRATADA”, independente da idade cronológica.
Aliado ao tratamento profissional, a pessoa ansiosa pode usar algumas atitudes alternativas, que ajudarão no controle da ansiedade aliado ao tratamento profissional, como:
a) controle dos pensamentos negativos – sempre que se pegar pensando negativamente sobre determinada situação, descubra 3 “circunstâncias positivas” para ela.
b) praticar yoga e meditação – que ajudam no controle dos pensamentos (principalmente dos negativos) e são ótimos para reequilibrar a mente,
c) pequenas mudanças nos hábitos diários como: a diminuição da carga de trabalho ou trocar de emprego, alimentar-se melhor e de modo mais saudável, passar mais tempo com a família e com amigos.
Geralmente, estes procedimentos dão bons resultados juntamente com o tratamento. São favoráveis para se criar o habito de pensar positivamente.
Ainda assim, muitas pessoas não conseguem colocar estas medidas prática por várias razões:
a) não procuram o profissional ou não conseguem cumprir o tratamento rigorosamente,
b) não deram tempo para que o tratamento comece a fazer efeito,
c) agem sem orientação,
d) não agem com perseverança.
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