O
quilling (ou filigrana) em papel é uma variação da arte portuguesa desenvolvida
pelos ourives. Uma arte delicada, precisa que exige paciência e habilidade
manual. Uma arte que exige muita paciência e que pode ser aplicada a
deficientes e crianças sem deficiência, desde que se respeite o estágio e a
habilidade de cada uma.
O
quilling tem uma preparação onde cada peça é feita em separado, depois são
unidas para formar uma figura e estas unidas a outras para formar um arranjo ou
uma cena.
Normalmente
o quilling é feito com pequenos rolinhos, colocados sobre uma superfície para
que se abram atingindo o tamanho desejado. Depois cola-se a ponta solta e se dá
a forma desejada. Mas, com crianças deficientes ou não, o trabalho artístico
pode começar de forma mais simples: com dobras em vez dos famosos rolinhos.
Aqui,
o papel usado foram folhas de revistas antigas, como forma de reaproveitamento.
COMO
FAZER:
1º
passo
Para
isso, fornece-se ás criança pequenos retângulos de papel (qualquer um) do mesmo
tamanho, com o qual fazem dobras sucessivas (umas sobre as outras, como no enrolar)
vincando-as bem. Ao final, um fio fino de cola é o suficiente para prender e
manter a forma de uma tira. Faz-se uma porção deles e deixa-se secar. Repete-se
o processo com retângulos mais compridos e do mesmo tamanho.
2º
passo
Após
a secagem da cola, separam-se algumas para fazer as flores (quantas quiser) e
que podem ter de 4 a 8 pétalas, como desejar também. Separam-se outras (3 ou 4)
para a confecção das folhas. Folhas e flores são feitas da mesma maneira.
Toma-se uma tira seca, dobra-se ao meio e colam-se as pontas (com pouca cola). Segura-se
por alguns instantes ou prende-se com um pregador e espera-se a secagem, que é
rápida.
3º
passo
Após
a secagem, une-se uma pétala a outra formando pares. Repete-se a secagem da
forma anterior. Após a secagem, unem-se os pares para formar a flor com o
número de pétalas desejado. Aguardar a secagem.
4º
passo
Enquanto
isso, as tiras mais compridas podem ser enroladas manualmente ou com o auxílio
de um lápis ou de um palito de churrasco. Enrolar e soltar para formar a haste
da flor. Repete-se o processo na outra ponta se desejar. Isto dará ao arranjo
um aspecto diferenciado.
Se
quiser outros detalhes, dobre a tira ao meio cola-se até um pouco mais da
metade e enrole as pontas e solte. Se desejar, pode que uma parte fique maior
que a outra, também pode. Forma uma espécie de galho bifurcado onde poderá ser presa
uma flor ou deixar como efeito decorativo.
Para
efeitos espirais, corte a tira comprida ao meio. Se desejar menor, volte a
cortar ao meio. Enrole uma das pontas e solte. Está pronto.
MONTAGEM
Prende-se
a haste maior passando cola em toda a sua extensão. Organiza as flores e as
folhas abrindo as pétalas, coloca-se um pouco de cola nas extremidades e grude
na folha de base. Por último, os efeitos decorativos. O produto final é sempre
original e bonito. As crianças gostam de fazê-lo por ficar em relevo.
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