Qualquer forma artística é experiência. E sem experiências, não existe nenhuma forma de arte. E sendo experiência é pessoal.Desenhar é trabalho, pois faz a construção de si mesmo, é vontade , é interesse, é comunicação, é expressão e esforço. E isto, também é experiência.
O desenho infantil traduz toda a riqueza de experiências pessoais. Ele se transforma a medida que a criança cresce e observa o mundo. Mesmo sem saber falar, a criança manifesta seus desejos, intenções e experiências através de seus rabiscos, da forma girino de desenhar a figura humana, da presença dos objetos que gosta e que lhes são importantes, das pessoas que admira, dos amigos, etc. E para mostrar toda essa riqueza, o desenho precisa ser estimulado e ser livre. Se não for dessa forma, cria bloqueios.
O desenho só traduz a experiência infantil se ele for livre.
Muitos pais e professores acreditam que o desenho é livre se a criança fizer sozinha. Mas, esquecem que sugerem o tema, palpitam sobre o que devem desenhar, onde colocar esta ou aquela figura, mostram ou palpitam sobre as cores, etc. E, neste caso, o desenho deixa de a experiencia infantil para ser a experiência dos adultos.
O desenho livre é aquele em a criança decide tudo: a forma, o que colocar, as cores que dão o colorido. O desenho livre é o resultado do encontro com o si mesmo, com suas lembranças, com seus conhecimentos e saberes, de suas ideias e das imagens que formou, Não ficou bonito? Não tem importância. Com o tempo, treino e estímulo, tudo melhora.
Fonte:
apontamentos de aula sobre o Desenho Infantil (ARTE-TERAPIA).
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