DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
A discalculia é um problema
neurológico que provoca transtornos nas aprendizagens. Esses transtornos dizem
respeito a tudo o que se refere aos conteúdos matemáticos. Alguns especialistas
acreditam que esse problema neurológico deriva de uma má formação que pode ser base
genética, neurobiológica ou epidemiológica.
A pessoa discalcúlica
apresenta dificuldades em:
· - reconhecer e identificar números;
· - classificar, ordenar e sequenciar numericamente;
· - em compreender como as tabuadas funcionam e
não memorizam os resultados;
· - em escrever os números no papel;
· - em posicioná-los adequadamente para montar os
cálculos;
· - em fazer as operações fundamentais (somar,
subtrair, multiplicar e dividir) por mais simples que sejam;
· - em memorizar as diferentes figuras geométricas,
· - em trabalhar com os símbolos matemáticos e
fórmulas,
· - em solucionar problemas ou de relaciona-los e
aplica-los à vida diária;
· - em compreender os enunciados, sejam de
exercícios ou de problemas.
A discalculia pode ser
notada já na educação infantil, quando a criança começa a aprender os primeiros
conceitos matemáticos. Mas, afirmar que qualquer criança que encontra dificuldade
com os conceitos matemáticos, e nessa idade, são discalcúlicas, é bastante
prematuro. Para que um diagnóstico seja conclusivo é preciso esperar um pouco mais,
até que comece a lidar com as contas e problemas.
Também é prematuro dizer que
essas pessoas “jamais” aprenderão. A neurociência tem realizado estudos e
obtidos resultados positivos, embora seja, ainda, um longo processo reabilitativo.
Mas, como lidar com uma
criança discalcúlica na escola?
Os professores devem ter
sempre em mente que as pessoas discalcúlicas (pequenas ou grandes) não são
assim porque querem. Uma boa solução é permitir que essas pessoas que essas
pessoas façam uso da tabuada e/ou da calculadora, até mesmo durante as provas.
Trabalhar com atividades concretas é outra boa pedida.
Trabalhar com cadernos
quadriculados de 1cm, ajuda no posicionamento dos números nas operações. Nos
exercícios de classe, nas tarefas de casa e nas provas, os professores podem
elaborar atividades e questões com enunciados simples e claros, ou seja, pedir
o que realmente o que o exercício, o problema ou a atividade exige. Os
problemas ilustrados são bem eficazes.
Embora a pessoa discalcúlica
não seja uma pessoa deficiente intelectual (embora muitas síndromes possam
apresentar a discalculia como comorbidade) uma boa pedida são os exercícios repetitivos
e sequenciamento de dificuldades.
Como os pais podem ajudar?
A primeira coisa a fazer é entender que a criança tem um problema e procurar ajuda profissional.
Em segundo lugar, não adianta ficar exigindo dela o que ela não pode oferecer ou ficar comparando-a com o irmão, parentes ou vizinhos. Geralmente, estas comparações nunca ressaltam as qualidades, mas os defeitos.
Em terceiro lugar, controle a ansiedade. Devemos estimular, sim, mas aos poucos. O cérebro de crianças discalcúlicas não funciona da mesma maneira que o nosso. É preciso repetir bastante o que foi ensinado, esperar que o cérebro amadureça esse conceito e fixe na memória. E isto, muitas vezes, leva tempo.
Confie que ela aprenderá. Mas, não fique contando o tempo. Pressão e ansiedade são coisas que ela não precisa.
Fonte:
Apontamentos de aula
Sueli querida! Muito obrigada! Quanta informação importante você nos oportunizou em um único post! Muito obrigada pela visita ao níver do blog! Significou muito pra mim..... Que o amor renovador e a Paz de Jesus Cristo habitem nossos corações sempre! Desculpe se não consigo visitar todos mais frequentemente.... Mas vou saltitando de blog em blog e, entre um e outro, daqui a pouco tô chegando aí..... Nova postagem dia 10 de agosto, sexta-feira!
ResponderExcluirUma iluminada semana! Abraço carinhoso!
Elaine Averbuch Neves
http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/