GAGUEIRA
TEMPORÁRIA
Geralmente,
tem início aos 3 e vai até 12 anos e sem existir um motivo aparente (lesão ou
problemas psicológicos). Ela é chamada “gagueira do desenvolvimento”. Após os 12 anos essa gagueira cessa e não
volta mais.
O
que ocorre é que para que se possa falar, o cérebro precisa trabalhar de modo
sincronizado com várias áreas e estruturas cerebrais. Durante o desenvolvimento
da fala, o cérebro pode não obter essa sincronia em algumas áreas ou estruturas.
Mas, a medida que a criança cresce e amadurece tudo se ajeita e passa a falar
normalmente.
Mas,
é preciso haver uma verificação do problema. Por essa razão, assim que os pais
percebam que o filho está gaguejando, é preciso que o levem ao fonoaudiólogo
para uma consulta, diagnóstico e tratamento (se necessário).
ECOLALIA
As
pessoas com este distúrbio apresentam uma necessidade de repetir a palavra ou
frases que ouvem no todo ou em parte. A ecolalia pode ser inofensiva no início
da aquisição da fala porque a criança repete para aprender e formar o
vocabulário. A partir dos 3 ou 4 anos a criança repetirá apenas as palavras que
sejam desconhecidas para elas. Porém, se a partir dessa idade as repetições
continuarem e forem frequentes é necessário a busca de ajuda profissional. O
profissional mais adequado é o fonoaudiólogo.
TAQUILALIA
A
taquilalia é um distúrbio que afeta a velocidade da fala. As pessoas que
apresentam este distúrbio falam exageradamente rápido impedindo que se
compreenda a mensagem. É uma fala que se assemelha ás transmissões radiofônicas
de futebol. Porém, essas pessoas não apresentam hesitações, não gaguejam,
terminam bem as palavras, não apresentam dificuldades gramaticais e nem seu
discurso é confuso. Profissional indicado: fonoaudiólogo.
TAQUIFEMIA
A
taquifemia também é um distúrbio que afeta a velocidade da fala que também é
exageradamente rápida. Ela se diferencia da taquilalia porque o impedimento da
compreensão da mensagem é causado por duas características básicas: apresenta
muitas hesitações (como se procurassem encontrar as palavras na memória) e não
percebem que agem dessa maneira (consciência de que isto é um distúrbio).
O
diagnóstico da taquifemia depende do histórico familiar, da demora em entrar as
palavras na memória, se apresentam ou não dificuldades sintáticas (se
pronunciam corretamente as palavras e a gramática), se as mensagens são
confusas ou não, se houve atraso de linguagem ou no desenvolvimento motor, se
consegue prestar e manter a atenção e a concentração e se o sujeito é
hiperativo ou impulsivo. Os profissionais indicados para este diagnóstico é o
fonouaudiólogo e o neurologista.
OS
PROBLEMAS DE LINGUAGEM NÃO SÃO NADA ENGRAÇADOS. TODOS TÊM TRATAMENTO.
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