A
rubéola, também conhecida como “sarampo alemão”, é uma virose contagiosa,
causada pelo vírus “rubella”, da
família dos rubivírus. Esses vírus entram em nosso corpo pelas vias
respiratórias, ou seja, pelo nariz e boca e o contágio se dá pela tosse,
espirros ou gotículas de saliva ao falar, beijo e uso de objetos pessoais
(talheres, copos, escovas de dente etc), ou do próprio ar contaminado por esse
vírus.
O
único hospedeiro desse vírus é o ser humano, assim como os vírus do sarampo,
varicela, eritema infeccioso e a roséola. A rubéola ocorre geralmente na
infância, entre os 5 e 9 anos. Mas pode aparecer em adultos não vacinados ou
naqueles que nunca tiveram essa doença.
A
rubéola ocorre uma única vez na vida e costuma ser benigna. Porém, se ocorrer
em mulheres grávidas. A rubéola pode apresentar riscos, principalmente, se a
mulher estiver nos três primeiros meses de gravidez, época em que o bebê está
em formação. Os perigos vão do aborto espontâneo a deformações fetais. Uma dessas deformações é a cegueira devido a complicações
chamadas de “Síndrome da Rubéola
Congênita”. Portanto, as mulheres que tiverem dúvidas quanto a sua
imunidade e querem engravidar devem conversar com seus médicos para que ele
recomende a vacinação. No caso da rubéola congênita, a transmissão é feita pela
mãe ao feto. Após o nascimento, o bebê poderá transmitir o vírus até da idade
de 1 ano.
A
rubéola se propaga rapidamente dentro do corpo humano. Atinge a faringe, os
órgãos linfáticos e se espalha pelo corpo todo pela corrente sanguínea. Sua
incubação dura de 12 a 23 dias aproximadamente, quando começam a aparecer os
primeiros sintomas. O perigo mais forte de contágio são os primeiros sete dias,
ou seja, antes que os sintomas apareçam. Desta forma, um ser humano infecta
outro sem sabem que também está contaminado.
Febre
de 38º e erupções vermelhas na pele do rosto e atrás das orelhas (o rash) aparecem
antes que se espalhem por todo o corpo. Nesta
fase, muitas vezes, as pessoas confundem a rubéola com o sarampo. O rash dura cerca
de 3 dias na pele e, depois disso, não há mais perigo de contágio. Outros
sintomas: conjuntivite, tosse, espirros, secreção nasal, dores musculares e
articulares, dor de cabeça, pele seca, aumento dos gânglios linfáticos,
dificuldade (ou dor) ao engolir e dor de garganta, nódulos na nuca e atrás das
orelhas e mal estar geral.
As
dores articulares são menos duradouras em crianças e mais duradouras em
adultos.
QUANDO
PROCURAR AJUDA MÉDICA?
·
Sempre
que houver alguns dos sintomas citados.
·
Se
estiver querendo engravidar
·
Se
souber que não foi vacinado ou a tenha tomado há muito tempo.
FATORES
DE RISCO
·
Não tomar
a vacina (principalmente em mulheres que querem engravidar)
·
Estar em
contato com pessoas infectadas ou com seus pertences pessoais.
DIAGNÓSTICO
A
princípio a rubéola pode ser confundida com outras doenças (o sarampo, por
exemplo). Um exame de sangue pode definir o diagnóstico porque 4 dias após a
infectação já há a presença de anticorpos lgG e lgM no sangue.
Os
anticorpos lgM são os que atacam a doença e o lgG
indica se a pessoa está ou não está protegida contra essa doença.
Em
caso das mulheres que estão ou querem engravidar o exame de sangue é importantíssimo.
Mulheres que estão
grávidas (até o 3º mês) que apresentam os sintomas da rubéola ou que ficaram em
contato com pessoas estavam infectadas e não sabiam, sendo confirmado
posteriormente, devem procurar um médico com URGÊNCIA.
Isto porque, embora a rubéola não traga
grandes problemas para a mãe, pode afetar o bebê seriamente.
Para saber se o bebê está
sendo (ou foi) afetado, é preciso fazer uma minuciosa checagem dos tecidos e
órgãos do feto. Além dos costumeiros exames de sangue, devem ser feitos: o
ultrassom morfológico (realizado ente as 18 e 22 semanas de gestação) e que
avalia se há malformações no feto. Infelizmente, algumas malformações só
poderão ser observadas após o nascimento, como é o caso da malformação
cerebelar, ou de lesões cerebrais que causam a deficiência intelectual.
Outras complicações que
pode atingir os bebês:
Audição:
otites (dores de ouvido) crônicas, surdez
Visão:
cegueira, catarata, gaucoma.
Cérebro: encefalite viral, microcefalia,
meningoencefalite, lesões do sistema
nervoso, danos no funcionamento, cerebrais, dificuldades intelectuais, autismo.
Corpo:
baixo peso ao nascer, problemas
no crescimento, danos no fígado e baço, diabetes, problemas
hormonais, problemas cardíacos, anemia hemolítica, mal funcionamento de
órgãos, malformações em geral, erupções cutâneas no nascimento, inflamação dos
pulmões, púrpura (doença que dá manchas ou placas roxas
(tipo batidas) na pele,
órgãos e membranas mucosas (dentro da boca).
RUBÉOLA
TEM CURA?
Sim, tem cura. Todas as
doenças infantis têm um ciclo. Passado esse ciclo, a vida segue normalmente. E
não há um tratamento específico, já que todas as doenças infantis imunizam a
pessoa para o resto de suas vidas. O que se pode fazer é amenizar os sintomas,
como tomar um analgésico para diminuir as dores e um antitérmico para baixar a
febre (receitados por um médico) e repouso.
OBS: Só
não há cura se a rubéola atingir o feto em seu período de formação (nos 3
primeiros meses de gestação).
REMÉDIOS
CASEIROS RESOLVEM?
Alguns
médicos costumam indicar a ingestão de líquidos para aclamar a tosse e hidratar
o corpo. Segundo a sabedoria popular, alguns chás podem ajudar:
como os chás de acerola, camomila,
hamamélis e cístus incanus. Estas duas últimas são encontradas em
casas de ervas e de produtos naturais.
citus incanus
hamamélis
OBS- NÃO SAIA PEGANDO PLANTAS SEM CONHECÊ-LAS DE VERDADE.
Para bebês menores de 1
ano, os médicos recomendam mel e gotas de limão com água, ambas em temperatura
morna.
ATENÇÃO:
·
Os
casos de rubéola pararam de ocorrer em 2009. Porém, se nossas crianças não
forem vacinadas, NOVOS CASOS DA DOENÇA poderão voltar a ocorrer, como é o caso
do sarampo.
A vacina que livra as crianças do sarampo, da caxumba e da rubéola é a TRÍPLICE VIRAL.
“A
PREVENÇÃO É SEMPRE O MELHOR CAMINHO”
“VACINAR
O FILHO É UM ATO DE AMOR”.
FONTE:
Ministério da Saúde. org.br
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