A
ansiedade é outro fator envolvido no medo ou na coragem de alguém, já que
considerada o “mal” do século. A ansiedade é um estado psicológico, assim como
o estresse, que afetam as pessoas em qualquer idade e pode ser causada e
agravada pelos fatores cotidianos que todos enfrentamos e que causa uma reação
do corpo ao perigo. De uma forma menos técnica, a ansiedade é aquele “nervosinho
com frio na barriga” que sentimos na véspera de uma prova da matéria que achamos
que não dominamos muito bem, diante de uma reunião importante, de falar em
público etc. Esta é considerada uma ansiedade normal. E, pensando assim, todos
somos ansiosos.
Mas
quando se diz em ansiedade é porque nem todos ficam na ansiedade normal, porque
as pessoas são diferentes e umas podem ser mais ou menos ansiosas que a
normalidade. S ão estes graus de maior ou menor ansiedade que podem se
transformar em transtornos mentais sérios que muitas vezes não são tratados e
terminam por gerar outros transtornos como, por exemplo, as crises de pânico.
É
necessário esclarecer que a ansiedade sendo um estado psicológico NÃO É um
fenômeno patológico, ou seja, NÃO É DOENÇA PSICOLÓGICA (loucura ou coisa
parecida), mas está presente em vários ciclos da vida dos seres humanos,
especialmente, em algumas fases do desenvolvimento. Isto significa que todos os
seres humanos se sentem ou se sentiram nervosos e ansiosos em algum momento da
vida.
Ocorre
que para algumas pessoas, há uma constância, uma frequência maior desse estado
de nervosismo (ansiedade), enquanto para outras, esses estados são mais
espaçados, mais distantes uns dos outros.
POR
QUE EXISTE A ANDIEDADE?
Como
um estado psiquico natural que serve também para nos alertar de um perigo e nos
preparar para enfrentá-lo. Portanto, a ansiedade é, bastante útil, embora provoque
sensações emocionais desagradáveis e desconfortos físicos. Podemos dizer que a
ansiedade é uma reação instintiva.
Ansiedade
e medo estão relacionados entre si. Frente
a situações de perigo surge o medo. E se esse medo for do tipo “imaginário”, é
ele quem aciona a ansiedade. Ocorre um disparo das sensações emocionais e
físicas que vão atuar sobre a fabricação dos hormônios produzidos pelo próprio
corpo e fazendo com que o corpo distribua as doses hormonais de maneira
desigual, promovendo um desequilíbrio que impedem que as pessoas ajam com bom
senso, ou seja, que sejam capazes de descobrir uma saída para algo que a pessoa
“imagina que vai acontecer”.
É
esse desequilíbrio que determina o grau (maior ou menor) da ansiedade das
reações físicas que podem aparecer, como por exemplo: a palidez, o frio na
barriga, o suor nas mãos, secura na boca, frequência de urinar ou evacuar, enjoos,
vômitos, náuseas, falta de ar e tensões musculares, problemas de sono, e
outros.
Uma
reação hormonal comum na ansiedade de alto grau e a distribuição de grandes
doses de adrenalina que aumenta o estresse e promove o ataque de pânico.
Portanto, é essa combinação em maior grau que afetam profundamente a vida das
pessoas, prejudicando a vida social, profissional e desenvolvendo, muitas
vezes, doenças físicas.
Reafirmo
que:
a)
ser ansioso é normal,
b)
que antecipar o futuro e criar plano para resolver o que poderá ocorrer à
frente é natural, saudável e inato nos seres humanos,
c)
quando as pessoas passam a valer da imaginação para tudo o que lhe inspira
medo, se transforma num transtorno, portanto, passa a ser uma ansiedade
patológica e
d)
para perceber se é uma ansiedade patológica basta se “ligar” no que você DEIXA
DE FAZER por conta desse “nervoso”. E, para este tem tratamento com profissional adequado: o psicólogo.
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