Dentro da caixa craniana existe uma certa quantidade de líquido (líquor ou cefálorraquidiano) onde o cérebro se aloja. O líquor é produzido pelos ventrículos cerebrais, que nada mais são do que espaços naturais que se intercomunicam e que também contém esse líquido.
A função do líquor é proteger o cérebro contra golpes bruscos, como bater a cabeça, pular, correr ou simplesmente virar a cabeça rapidamente. O choque do cérebro contra os ossos cranianos provocado por esses movimentos causaria sérias lesões.
Os ventrículos são essas manchas escuras centrais,
que assumem um formato de borboleta.
A malformação do sistema nervoso central (mielomeningocele), casos de prematuridade cerebral (não desenvolvido totalmente), cisto. tumor cerebral, trauma, infecção e obstrução fazem com que os ventrículos deixem de funcionar normalmente, interferindo na produção do líquor e na reabsorção dele.
A quantidade excessiva de líquor dentro da caixa craniana dilata os ventrículos e comprime o cérebro contra os ossos.
Hidrocefaila com necessidade de punção para
diminuir a pressão sobre o cérebro.
Em recém-nascidas e até os 2 anos, como os ossos ainda não estão solidificados, pode causar o aumento da caixa craniana. Após a solidificação, ocasiona vários sintomas, como cefaléia, náuseas, vômitos, distúrbios visuais, falta de coordenação motora, alterações na personalidade e dificuldade de concentração.
O diagnóstico e o tratamento devem ser imediatos para a prevenção de ocorrências mais graves.
Na escola, as dificuldades de aprendizagem ocorrem mais pelos sintomas do que propriamente pela hidrocefalia. Há, no entanto, casos em que as dificuldades são sérias. Mas, nestes casos, as crianças não chegam a ir para a escola porque não aguentam o peso da cabeça sobre o pescoço e ombros.
fonte:
Associação de Hidrocefalia e Mielomeningocele (AHME) de Ribeirão Preto.
Apontamentos da Aula de Deficiência Intelecutual - APAE-SP.
Muuuuuiiiiiitoooo interessante!!
ResponderExcluirGostaria de saber na prática q tipo de atividade a escola deve trabalhar com o portador da hidrocefalia?
ResponderExcluirDesculpe a demora. Sara, tudo depende das condições da criança. É preciso verificar essas condições, ver o que essa criança consegue ou não fazer, e daí com o resultado fazer um planejamento de atividades que devem levar a uma melhoria. E a partir daí, o céu é o limite. Lembrando que cada criança (incluindo os deficientes) tem seu próprio ritmo, tem o seu tempo e a sua capacidade. E isto precisa ser respeitado.
ResponderExcluirOi. Então o meu filho também tem hidrocefalia, e agora nessa quarentena não está indo as aulas, como eu devo fazer para k ele tenha uma boa educação, ou qual profissional devo procurar para me ajudar na alfabetização dele?
ResponderExcluirolá, desculpe a demora da resposta. Mas faz tanto tempo que ninguém comenta, que nem lembrei de verificar. Mas vocè pode procurar uma psicopedagoga ou psicológa par ajudar seu filho com as questões das aulas.
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