A Síndrome de Edwards é rara (1 em 8.000 nascimentos vivos), originária de um erro genético. Na análise de embriões ou fetos abortados espontaneamente, quer em mães adolescentes ou jovens, quer em mães adultas ou em idade avançada, esse erro foi encontrado em 95% dos casos.
Foi identificada e descrita pelo médico sanitarista britânico John H. Edwards como uma trissomia do cromossomo 18, isto significa que, logo após a concepção, numa das fases da divisão celular, uma das metades do cromossomo 18 aparece duplicada. Dessa forma, o cromossomo que normalmente tem duas metades, fica com três, surgindo daí o nome de trissomia. O dr Edwards descobriu também, que esse erro ocorre frequentemente em crianças do sexo feminino.
Um embrião ou feto com esta síndrome tem poucas chances de sobreviver. Porém, os que conseguem e completam 15 anos são considerados exceções.
Os sobreviventes apresentam: atraso intelectual, atraso de crescimento e uma malformação do coração de muita gravidade. Todo o paciente com a Síndrome de Edwards apresenta uma série de características físicas pelas quais ela é reconhecida:
a) cabeça aguda, ou seja, é estreita horizontalmente e comprida no sentido vertical. Por falta de espaço, a caixa craniana obriga o cérebro a se desenvolver para cima, tornando-se agudo também.
b) pavilhão auditivo rarefeito – as orelhas se apresentam quase sem as dobras
c) boca menor que o normal
d) pescoço muito curto
e) a distância entre os mamilos e os órgãos genitais externos é desproporcional.
f) dedo indicador maior que os demais e que se flexiona sobre o dedo médio
g) pés arqueados
h) unhas hipoplásticas (defeituosas ou ausentes)
i) problemas no sistema nervoso central
j) anomalias no corpo caloso (estrutura que liga os hemisférios cerebrais)
Muitos leitores podem estar se perguntando por que coloco síndromes como estas, neste blog. A resposta é simples. Independente do tempo de vida que cada um de nós tem, temos um direito adquirido, que é o direito à educação. Portanto, sobreviventes desta ou de outras síndromes quaisquer, podem chegar à escola e temos que aprender a lidar com eles.
Chocante!?! Até pode ser. Mas, isto existe. Nós é que vivemos num mundo cor-de-rosa, que nos aliena dos fatos da vida. Enquanto uns reclamam da má sorte, outros a vivenciam sem direito de reclamar.
Chocante!?! Até pode ser. Mas, isto existe. Nós é que vivemos num mundo cor-de-rosa, que nos aliena dos fatos da vida. Enquanto uns reclamam da má sorte, outros a vivenciam sem direito de reclamar.