Sabemos
que há pessoas mais propensas às convulsões que outras. Por que isto acontece? As
causas são variadas. E o diagnóstico é difícil.
Em
pessoas sensíveis às convulsões, várias coisas se tornam o estopim de uma
crise. Segundo o Dr DRÁUZIO VARELLA, a febre alta em crianças até 5 anos pode
ser esse estopim. Já para as maiores e adolescentes, emoções fortes e intensas,
exercícios vigorosos, determinados
ruídos e músicas, odores
ou luzes fortes podem provocá-las. Algumas doenças como meningites, encefalites, tétano, tumores cerebrais,
infecção pelo HIV, epilepsia, traumas cranianos, distúrbios metabólicos
(hipoglicemia, diabetes, insuficiência renal) aumentam as chances de
convulsões. Fora isso, a abstinência após uso prolongado de álcool e de outras
drogas, efeito colateral de alguns medicamentos e a falta de oxigenação
cerebral podem agir como estopins. Porém, a febre alta, falta de sono,
menstruação e stress são facilitadores e não detonadores das crises.
O
QUE FAZER?
Diante
de uma pessoa em crise convulsiva é recomendado que:
- Deite-se a pessoa de lado, evitando engasgos (saliva ou vômitos)
- Afrouxe as roupas e erga o queixo para que respire melhor.
- Retire de sua volta tudo que possa causar machucados e ferimentos
- JAMAIS coloque objetos na boca dessa pessoa.
- NUNCA TENTE puxar sua língua para fora.
- Leve a pessoa a um médico assim que a crise passar.
DIAGNÓSTICO
Para
que o diagnóstico fique mais fácil, anote tudo o que ocorreu durante a crise
convulsiva.
- Anote o que a pessoa estava fazendo, como ela reagia durante esse fazer, como a crise começou e se houve ou não algum motivo específico (briga, discussão, nervosismo, etc), quanto tempo a crise durou (do início ao fim e em minutos), o que aconteceu durante a crise (entortamentos e de que lado) e que providências foram tomadas.
TRATAMENTO
Dependendo
do motivo das crises convulsivas podem ser repetitivas ou não. Nos casos mais
simples, existem tratamentos medicamentosos para cada tipo de convulsão. Esses
medicamentos evitam novas crises. Tendem a diminuir a frequência com o aumento
da idade.
Podem
diminuir e até mesmo desaparecer quando provocadas por álcool e drogas, efeito
de certos medicamentos e nos distúrbios metabólicos com a correção dessas
causas.
Em
casos mais graves, os medicamentos ajudam no controle das crises e o
tratamento é bem mais longo. E só o médico poderá afirmar se haverá cura ou
não.
Nenhum comentário:
Postar um comentário