Os pais devem ficar
muito atentos. Alguns destes comportamentos ou sintomas podem passar
despercebidos. Isto porque o autismo tem variações de gravidade (espectro) e
podem ser:
b) moderados (quando a criança perde algumas funções (sociais ou comportamentais e preserva a fala embora um tanto alterada (ecolalia – repetição do que ouve ou da compreensão do que lhe é pedido, ou outras combinações);
c) leve (quando os pais têm dificuldade em desconfiar de que
algo de errado acontece com ela).
Nestes casos, os sintomas ou comportamentos
alterados aparecem entre 2 e 3 anos. Nunca depois disso, informam os
estudiosos. Portanto, observada qualquer
modificação no comportamento ou na comunicação e na sociabilidade que a criança
não apresentava antes, os pais devem levá-las ao psiquiatra (profissional mais
competente para esse diagnóstico) e explicar o que está ocorrendo.
A criança passará por
uma série de testes (psicológicos, psiquiátricos, neurológicos,
comportamentais, fonoaudiológicos) antes de obter o resultado. Esses exames são minuciosos, complexos e
demorados. Isto porque, existem doenças que apresentam sintomas de
comportamento, interação social e de comunicação. Mas o nível desses sintomas,
embora parecidos com os do autismo, se apresentam um nível inferior e podem ser
encarados como timidez excessiva, falta de atenção ou excentricidade. Por isso
precisam ser descartados. Por fim, o resultado sai
e pode confirmar, suspeitar ou descartar o autismo. Uma vez confirmado, é
chegado o momento de dar início ao tratamento.
É preciso dizer que o
autismo não tem cura. Uma vez autista, a pessoa será autista até o final de sua
vida. No entanto, quanto mais cedo se inicia o tratamento, mais condições essa
pessoa terá de agir e de interagir com outras pessoas, estudar e trabalhar no
futuro.
Durante o tratamento,
se for o caso, podem ser prescritos o uso de alguns medicamentos, sessões de
fonoaudiologia para melhorar a fala e a comunicação, terapias de comportamento
para facilitar a vida cotidiana, e terapias de grupo para facilitar e melhorar
a socialização. Desde que o tratamento seja adequado a cada caso, pode
facilitar os cuidados com a criança e o trabalho dos pais.
QUANTO MAIS CEDO FOR O DIAGNÓSTICO E O INÍCIO DO TRATAMENTO DO AUTISTA, MELHOR É SUA QUALIDADE DE VIDA.
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