Em qualquer idade, sentir medo é normal e saudável por ser a forma encontrada pelo nosso organismo de nos preservar dos perigos. O medo, real ou fantasioso, produzem duas reações importantes: as reações bioquímicas e as reações emocionais as quais podem ser observadas através do comportamento.
Os medos variam de acordo com nosso desenvolvimento.
E na medida em que convivemos com nossos medos e aprendemos a lidar com eles, podemos superá-los. Porém, quando não conseguimos superá-los, passam a interferir em nossa vida.
Muitos medos são reforçados ou valorizados pelos adultos que educam seja pela obediência ou pela ignorância. Com essa valorização, os medos ficam cada vez mais fortes e se enraízam silenciosamente. Com o tempo, transformam-se em “FOBIAS”.
As fobias são medos exagerados de fundo emocional, com pensamentos pessimistas e angustiantes que paralisam o sujeito em suas realizações no cotidiano.
As fobias são conhecidas como “medos patológicos”, ou seja, doenças emocionais que precisam ser tratadas por profissionais adequados como psicólogos e psiquiatras. O tratamento é longo e lento.
Crianças ou adultos com algum tipo de fobia manifestam reações comportamentais observáveis por qualquer leigo. Esses comportamentos são considerados “sintomas das fobias” e vejam quais são:
a) a pessoa fica impedida de comer, dormir ou realizar tarefas comuns que costumava fazer. Isto porque as fobias são muito invasivas.
b) a pessoa vive assustada de forma desmedida com coisas que parecem comuns a outras pessoas.
c) a pessoa está sempre inquieta, não consegue relaxar, distrair-se ou tranquilizar-se, por estar sempre em estado de alerta.
d) a pessoa pode se queixar de tremores, dificuldades respiratórias ou tonturas diante de alguma coisa.
e) a pessoa fica sempre muito nervosa e irritadiça.
f) a pessoa a ter comportamentos regressivos, ou seja, voltar a ter comportamentos da infância, como chupar o dedo ou chupeta, urinar na roupa ou na cama, etc.
g) a pessoa pode vir a ter comportamentos obsessivos.
Hoje, a vida está tão corrida que, muitas vezes, não temos tempo para pararmos e observarmos o que está ao nosso redor. Mas é preciso dar uma parada e observar, mesmo que seja por alguns instantes. E se perceber os primeiros sintomas aqui descritos em seu filho, marido ou esposa, não perca tempo e procure um profissional o mais rápido possível. Não deixe chegar nos últimos onde tudo é muito mais difícil.
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