Hoje, trouxe para vocês, um poderoso material de estimulação pedagógica. Um objeto que apareceu entre gregos e romanos há mais de três milênios. Foi utilizado pelos japoneses, durante muitos séculos, como objeto de treinamento militar, onde os soldados deveriam correr e chutar para atingir um alvo. Mais tarde. os ingleses reformularam esse treinamento, transformando-o em esporte. Assim, surgiu o futebol, da qual esse objeto é o ponto chave. Esse objeto foi trazido para o Brasil, em 1894, por Charles Miller. Adivinharam que objeto é esse?
Exatamente, estamos falando da BOLA.
Desde os tempos mais remotos, a bola serviu como forma de diversão entre nobres, servos e atletas. E por seu caráter lúdico, as crianças fazem certos exercícios que seriam enfadonhos, sem perceber. Brincar com bola é um enorme estimulante para o físico, para os sistemas motores, para os sistemas cognitivos e emocionais. Desenvolve ainda habilidades e capacidades.
Há bolas de todas as formas, tamanhos e materiais. Eu me refiro àquelas de plástico ou de borracha, ocas e cheias de ar, coloridas ou numa só cor, que as crianças se valem para chutar, arremessar ou fazê-las rolar pelo chão. Nada muito sofisticado.
Rolar uma bola pequena (com cravinhos ou lisa) sobre a pele do corpo, na planta dos pés e mãos é altamente relaxante, pois massageia e estimula os terminais sensitivos e nervos.
Abaixar, levantar, correr, pegar, posicionar e chutar desenvolve as funções motoras. A prática regular desses exercícios faz aumentar o ritmo, a velocidade, a agilidade corporal, a criatividade, a coordenação motora e gera as habilidades das mãos e pés. E quanto mais a criança pratica, mais quer praticar, porque aumenta sua disposição.
Desenvolve o lado pedagógico porque a criança utiliza os principais sentidos exigidos pela escola: a visão, o tato e a audição. A visão, no sentido de mira e pontaria, na percepção de detalhes e em percepções que ocorrem em frações de segundo, tornando-as mais ágeis e automáticas. O tato, no ato de agarrar a bola (seja de curta ou de longa distância) estimulando a preensão e a manipulação da bola, formará imagens mentais. A audição, durante as ordens recebidas e os sons da própria bola.
Desenvolvem os sistemas cognitivos porque para realizar todas essas atividades e exercícios precisam de atenção e concentração no que estão fazendo, no cálculo mental de distância, direção e força motora, de iniciativas, de planejamento e estratégias, de análise e síntese, de tomadas de decisão, de resolução de problemas práticos.
Desenvolvem o lado emocional porque se alegram com a atividade. E é essa alegria que gera sentimento de capacidade que, por sua vez, aumenta a auto-estima, a autoconfiança e a autorealização.
O uso da bola é recomendado para meninos e meninas de todas as idades, sejam elas normais ou deficientes, respeitando-se as limitações de cada um.
Fonte
Apontamentos do curso de Psicopedagogia.
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