segunda-feira, 28 de maio de 2018

COLORINDO DESENHOS

Falou em Down ou em outra síndrome qualquer que promova a Deficiência Intelectual, o primeiro pensamento que surge é de que a criança "não pode". Em virtude deste pensamento negativo,  aceita-se tudo o que fazem e da forma que fazem.

Trabalhar com Down (ou outra síndrome qualquer) é complicado, demorado, mas não é impossível. Requer ficar em cima de um objetivo até que a criança entenda e faça direito. Se começar precocemente, tudo fica mais fácil. Mas não é isso que ocorre. As pessoas vão deixando porque querem ver os resultados logo e como não conseguem, desistem. E esta é a forma mais fácil. O fato é que a criança deficiente intelectual (DI) se acostuma, se habitua e passa a acreditar que a forma com que colore os desenhos é a correta. E não aceita outra forma.

Com Gael não foi diferente.Assim que vê uma parte do desenho em branco, já rabisca.



Deixei porque estava em avaliação. E, em avaliação, é preciso descobrir as dificuldades para sabermos o que precisamos trabalhar. 



Nestes outros desenhos, embora ainda não consiga fazer movimentos circulares, pode-se notar que há uma tentativa de controlar seus movimentos.

Neste outro desenho, já se nota um controle maior dos movimentos da não na tentativa de seguir os contornos do desenho.


Idas e vindas são normais, principalmente quando não estão querendo fazer, como foi o caso aqui. Gael estava preocupado com o desenho que não terminou de assistir pelo computador e seu foco estava lá nesse desenho. o que também é muito comum em DIs.


E se houve uma tentativa, basta esperar um pouco mais, pois já é possível que pinte corretamente. Vamos trabalhar mais essa questão.

Fonte de imagem: Mil Maneiras Estimulação Pedagógica