sábado, 10 de março de 2012

OBSERVANDO O DEFICIENTE INTELECTUAL NA SALA DE AULA


Uma das coisas mais importantes no trabalho com os deficientes, é saber o que eles podem ou não podem fazer. Normalmente, eles “podem fazer” muitas coisas. Porém, há casos mais graves ou severos que torna impossível a realização das tarefas comuns da escola. É o caso das crianças que tem paralisia cerebral ou deficiência intelectual com problemas motores. E, neste caso, é impossível querer alfabetizar se a criança não consegue sequer, segurar um lápis.

Por isso é importante essa observação. Algumas delas, preliminares, já nos dão boas pistas. Elas servirão como um roteiro para a programação de como ajudar essa criança. Com o tempo, você observará o restante. Faça uma ficha de observação em que conste o nome e a idade do aluno, e duas colunas: uma para "pode (ou sabe) fazer" e outra para "não pode (ou não sabe) fazer". e anote tudo, até o que você acha bobagem.

As anotações dos primeiros dias são as mais importantes para iniciar o trabalho. Releia suas anotações e escolha o que é prioridade. Dentro dessa prioridade existe também o que é básico. É por aí que se deve começar. Estabeleça uma sequencia de passos. Se ele mostrar que sabe fazer, verifique o passo seguinte. E assim por diante. Caso contrário, ensine-o como se ensinasse a um bebê. Comece pelo segurar objetos. Pense nos movimentos necessários para isso e comece com uma bola macia, bichinhos de borracha ou de pelúcia, brinquedos variados e com texturas diferentes que caibam na mão. Você estará trabalhando a coordenação de movimentos e a sensibilidade tátil. Com o tempo e dependendo dos progressos obtidos, pode ir diminuindo o tamanho até que consiga segurar um pirulito, por exemplo.


Caso tenha habilidades motoras, peça que faça um desenho, mas não interfira. As crianças deficientes, geralmente, são vistas como incapazes pela própria família, razão pela qual não são estimuladas em muitas coisas. Por isso, não estranhe se os desenhos feitos sejam rabiscos desordenados. Nesse caso, verifique se ele nomeia alguma coisa. Outras, já podem apresentar linhas curvas ou círculos fechados. Outras ainda, já mostram quadrados fechados. Neste caso, é preciso incentivá-las a progredir no grafismo permitindo que faça desenhos livres diariamente. Ofereça lápis variados: giz de cera grosso, giz de cera fino, pintura a dedo, pintura com pincel grosso, e outras formas alternativas:  palitos, tampinhas, carimbos, etc.

Colagens são uma boa opção para preencher o tempo e trabalhar a coordenação motora de crianças com deficiência. Ofereça uma folha de papel (revista, jornal ou sulfite colorido) e ensine-a a rasgar e colar os pedaços. Mostre como se faz e deixe trabalhar sozinho, mas fique de olho. Caso não consigam passar a cola, ajude nisso e deixe que ela cole onde quiser na folha. De acordo com a organização do trabalho realizado, você saberá por onde começar a ajudá-la.


Seja qual for o resultado do trabalho, elogie. O elogio move montanhas de obstáculos, traz a confiança de que alguém a considera capaz e isto faz toda a diferença.


O trabalho é lento, pois lhe faltam muitos conceitos e habilidades. E para ter esses conceitos e habilidades é preciso que os neurônios cerebrais tenham dendritos. E você a ajudará a criar esses dendritos com os estímulos que proporá. Mas, isto não acontece de uma hora para outra, nem tudo de uma vez. Por isso, vamos dar um passo de cada vez. lembrando que cada movimento deve ser repetido centenas de vezes, mas de formas difierentes. Ok?

quarta-feira, 7 de março de 2012

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

PARA VOCÊ, MULHER, PELO SEU DIA.

bricolagem: cesta de tecelagem com papel crepom e
flores de copos plásticos e canudinhos

domingo, 4 de março de 2012

PINTURA COM TAMPINHAS DE GARRAFA PET

 OLÁ, AMIGOS!

Que tal realizar uma pintura diferente, que trabalha a coordenação motora fina, a preensão, a criatividade, alem de outras habilidades manuais, E ainda permite que se façam novos desdobramentos dessa técnica obtendo-se várias outras atividades, Para executá-la vocês precisarão de pratinhos de bolo para cada cor (pode ser de papelão mesmo) e tampinhas de garrafas pet (uma para cada cor)


Basta colocar um pouco de tinta no pratinho, mergulhar a tampinha na tinta e sair carimbando por aí. E vejam o resultado:


Variações:

Mas, se preferir, pode fazer o seguinte: depois de carimbar e com a tinta ainda molhada puxa-se ou arrasta-se a tinta com a própria tampinha, com um palito ou com um papel mais grosso obtendo-se uma espécie de sombreado. Nesta variação alem dos benefícios descritos acima, trabalha-se as habilidades e destrezas manuais e ainda o freio motor, tão importante para a escrita.


Uma outra variação é a de dar continuidade à atividade. Depois de carimbado e seca a tinta, as crianças podem colorir os círculos com lápis de cor ou com giz de cera.

Mas, se preferir, pode trabalhar com a tampinha no sentido inverso. Desta forma, obteremos um circulo cheio em vez de um circulo vazado. Vejam como fica legal!

Esta técnica também pode ser realizada com outros objetos como caixas de fósforos, forminhas de massinha, o fundo do làpis, c0pos, rolos de papel higiênico ou o que vocês desejarem. Pode ainda deixar de ser uma pintura abstrata para ser uma pintura figurativa quando se cria motivos como flores, cachos de uva etc.

Esta é uma técnica muito rica, mas depende do estímulo do professor propondo coisas novas e os desfiando a criar.