segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Conversa de adulto (15) – “PAPO SÉRIO”

 Quero pedir desculpas pela demora na postagem. Várias foram as razões dessa demora: a) por enveredar por um tema polêmico e tomar a decisão de deveria segui-lo ou não. b) durante minhas pesquisas, acabei entrando em choque com a realidade do tema e que mexeu muito comigo, mais no emocional do que no racional. E precisei fazer muitas paradas para me refazer. c) um tema que, apesar de importante, é também delicado e, até incrédulo, para as pessoas que acham que a vida é sempre cor-de-rosa e se apavoram quando aparecem alguns tons lilázes. d) por escrever e reescrever o texto de diversas maneiras para tentar minimizar o choque de realidade que, para muitos será como o estouro de uma bomba nuclear. Mas todas continuavam chocantes e amedrontadoras. e) também não queria que o texto fosse tão racional que transpassasse para vocês, total indiferença com relação ao problema em questão. Também não queria que fosse tão emocional que ultrapassasse a razão. E confesso, tem sido difícil. Muito difícil. f) e por fim, tratar desse tema, mesmo sem citar nomes ou mascarando as palavras, é escancarar uma verdade que poderosos querem esconder a todo custo. g) Por ser um tema delicado, não colocarei fotos, vídeos ou outros visuais corriqueiros como costumo fazer, como forma de segurança pessoal e evitar censuras. Mesmo usando de subterfúgios, todos saberão do que estarei falando.

Meu objetivo é o de ALERTAR a todos os pais ou responsáveis por crianças de 0 a adolescentes e já aviso: o que será exposto aqui, não é fruto da minha imaginação, mas fruto de uma longa pesquisa, e que, se alguém duvidar, meu conselho é: pesquise.  O Google e o Youtube estão aí para isso, estão ao alcance de todos para nos informar tudo o que precisamos e queremos saber, e sem enveredar por caminhos obscuro, a zona escura da internet.

Sei que vocês estão curiosos para saber que tema é esse, que está parecendo enrolação. Não é enrolação, mas preparação. Estou apenas deixando claro o procedimento sobre este assunto e da cautela que terá de ser tomada em meu benefício e no de vocês, leitores. Vamos com calma, que tudo dará certo. Para muitos, o choque será inevitável, mas procurarei amenizar o mais que puder.  Prometo. Assim, sempre que virem o título “PAPO SÉRIO”, já fiquem sabendo que tratarei da “comercialização de pessoas”. Por que?

Porque estou cansada de receber pedidos de compartilhamento de crianças e jovens adolescentes que desaparecem de suas casas e das famílias sem deixar rastro e sem aviso de que essas pessoas foram ou não encontradas. Avalio o desespero que pais e responsáveis sentem ao perder um filho dessa maneira. Avalio as dúvidas, as culpas (que sempre acontecem), as preocupações... E os anos vão passando, e a falta deles continua sem resposta.

Mas uma coisa é certa: ninguém (seja pequeno ou grande) abandona sua casa, sua família, seus amigos sem que haja um motivo “real e justo”. E a conversa é sempre a mesma: estava brincando no portão ou no quintal e sumiu. Foi na padaria, mercado, venda ou ... e sumiu. Saiu com os amigos e não voltou. Pais, responsáveis, amigos, vizinhança e policiais... todos a procura e ... nem sinal?

Onde essa gente foi parar? E foi esta (e outras perguntas decorrentes desta) que me levou a pesquisar o assunto. No começo fiquei perdida, confesso. As respostas encontradas eram muito superficiais. Tentei desistir desse tema.

Até que um dia, assistindo uma sessão da Câmara dos Deputados Federais pelo Youtube, em vídeo, a Ministra Damares Alves falava sobre crianças pequenas e bebês que haviam sido abusados sexualmente. Soube também que 40 a 50 mil crianças desaparecem anualmente no Brasil. E diante das minhas indagações e da minha curiosidade, foi a ministra que me deu pistas e voltei a pesquisar. E, de repente, fui dar no “comércio de pessoas”. Sim, é difícil acreditar que, em pleno século XXI ainda se comercialize seres humanos. Ele existe, é real e a maioria da população diz que fake news.

Descobri que esse comércio não é coisa do último século, mas que é uma prática milenar. Isso sempre foi feito no mundo, que não se pode afirmar que este ou aquele país não o pratique. Descobri que esse comércio não é feito apenas com gente grande, levada presa ou enganada para fins de trabalhos forçados ou exploração sexual. Não, a coisa é muito pior: envolve o comércio de pessoas de todas as idades (sendo de preferência de 0 a 12 anos de idade) e de ambos os sexos para práticas multivariadas como: a prática da pedofilia, comércio ilegal de órgãos, experiências genéticas ilegais, prática de rituais satânicos, canibalismo, retirada de substâncias à base de tortura para rejuvenescimento e que custam verdadeiras fortunas, mercado da moda etc. E caso não saibam, os lucros são maiores, quanto menores forem as idades.

Como em qualquer outro negócio no mundo, existem países que exportam e outros que importam produtos. E não é diferente na comercialização de gente. Observem este mapa de 2015, porque, infelizmente, não foram realizados novos mapas, embora eu os tenha procurado muito. Vocês veem o Mapa do Mundo, em 4 cores diferentes.



Os países coloridos de vermelho são os “exportadores” e onde está em vermelho mais escuro, são os mais bem cotados no mercado. Cabe a estes países manter o mercado aquecido, ou seja, sem a falta do produto. Já os de azul, são os “importadores” e os em azul escuro, os que mais fazem isso. A função destes é aproveitar o produto e enviar o pagamento da compra aos “provedores”. Na cor rosa, a importação e a exportação é mediana. E em cinza, o percentual é bem menor. Por este mapa, já podemos ter uma visão do que acontece por aqui. Não é mesmo? 

ALERTA: VIGIE seus filhos pequenos. NUNCA os deixem andar sozinhos em meio a aglomerações de pessoas. MANTENHAM os bebês nos carrinhos sempre na sua frente. Embora o número de raptos tenha diminuído, eles ainda ocorrem. TODO CUIDADO É POUCO.


FONTES:

Textos de consulta do Google

Mapa:https://upload.wilipedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/9d/WorldTraffick.PNG/350px-WorlldTraffick.PNG

Canais do Youtube (vários)