sábado, 19 de fevereiro de 2011

AS GRANDES DIFERENÇAS



Este vídeo mostra  o DESENVOLVIMENTO 
NORMAL dos seres humanos.

No entanto, é no  momento da concepção ou nas primeiras divisões da nova célula que erros podem acontecer, provocando diversos tipos de combinações genéticas que vão desde erros no metabolismo até as aberrações cromossômicas. Então, tudo muda. E o novo ser se organiza a partir desse erro. Sua grande conquista é conseguir sobreviver.

"Que atire a primeira pedra quem se julga imune.".

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A HORA E A VEZ DAS TABUADAS

As aulas começaram. Logo são cobradas as operações fundamentais. E com elas, as terríveis e cansativas tabuadas. E quando a professora passa na lousa: “Faça X vezes a tabuada do ...”, as crianças sentem um arrepio percorrer a espinha dorsal. E com isso, as crianças acabam tendo verdadeiro horror pela palavra “T A B U A D A”, razão pela qual, elas aprendem rapidamente a “enganar” a professora, fazendo as tabuadas em “carreirinha”. O pior é que se enganam também porque não aprendem .

Muitas vezes, na ânsia que os alunos aprendam a resolver as operações de multiplicar e dividir, é o próprio professor quem acaba por ensinar certos truques que facilitam a vida dos alunos, mas não os faz compreender o processo, o significado e a importância das tabuadas. Outras vezes, é o pai,  a mãe, o irmão ou um amigo, quem ensina esses truques.

Como transformar uma atividade enfadonha em algo divertido e prazeroso?

Toda criança e adolescente gosta de jogar. E porque não transformar a atividade de “fazer as tabuadas” num jogo gostoso e atraente?

Conhecem as “tabuadas artísticas”? Não?!!!
Vejam alguns jogos de tabuada para alunos em atendimento:

Círculos de diversos tamanhos colocados aleatóriamente

Círculos em linha zigue-zague

Quadrados em linha semi-circular



Imitando bolhas de sabão


Veja como fazer estes jogos:


PREPARO: 
As próprias crianças podem preparar estes jogos, fazendo as repetições necessárias e com prazer.

Numa folha de papel branco ou colorido, espalhe de forma criativa os resultados da tabuada ou as continhas. Escolha uma forma geométrica que queira trabalhar (círculos, quadrados, triângulos de uma só cor ou de várias cores), recorte e escreva atrás de cada uma, a continha (se colocou a resposta) ou o resultado (se colocou as contas) da tabuada trabalhada. 

COMO JOGAR:
Divida a sala em duplas. Uma criança jogará e a outra exerce o papel de controlador, ficando com as peças a serem coladas. O controlador olhará o que está atrás da forma geométrica. Supondo que seja a continha perguntará, por exemplo, ao colega: “quanto é 7 x 8?” Se o colega acertar a resposta receberá a peça, procurará a resposta dada e colará em cima da resposta. Depois trocam.Ao final do jogo, um trabalho artístico estará completo.


Bom jogo!!!

Em breve, mostrarei outros tipos. Aguardem!!!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A CRIANÇA E OS DESENHOS (II)

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA FIGURA HUMANA


A primeira figura humana é bem rudimentar. É composta por um circulo grande com traços que partem dele (círculo irradiado). 

Algum tempo depois, começa a chamada “fase girino”. A figura humana é composta de um círculo grande (cabeça) onde alojam os olhos e a boca. Desse círculo partem braços (quando há) e pernas.

Com as percepções da criança ao se movimentar, em breve o corpo aparece ligado à cabeça em seus desenhos. As pernas alojam-se no lugar adequado e, geralmente, são longas. Isto porque, precisam delas para andar, correr e brincar. Aparecem os pés com formato circular. Os braços são proeminências e podem partir do corpo ou da cabeça.

Enquanto novas percepções amadurecem, o desenho da figura humana vai sofrendo algumas alterações: a cabeça diminui desproporcionalmente em relação ao corpo e aparecem os braços como pequenas projeções à altura do pescoço e sem mãos. Podem aparecer cabelos e orelhas, mas não é regra. Aos poucos, os braços vão para a posição normal, encompridam e voltam a aparecer mãos. Essas observações ocorrem com a tomada de consciência do próprio corpo.

Estas  fases são rápidas,possuindo entre uma e outra, a duração média de 3 a 4 meses. Com a figura humana pronta, ocorre uma fase mais longa, repleta de experimentações. 
Reparando nessas figuras, pode-se notar que ora se alongam, ora encurtam.. Braços e pernas ficam mais compridos ou mais curtos. É nesta fase que a criança se encanta com as cores. Então, passa a desenhar figuras humanas verdes, amarelas, vermelhas, azuis etc. Novos elementos são incorporados a esse desenho. Os cabelos passam a ter uma tendência mais curva, os pés podem ser mais compridos e finos, e nas mãos, aparecem os dedos, em formato de bola ou grossos e compridos. 


O importante é que todas as figuras humanas até os 5 anos, mais ou menos, são assexuadas, isto é, representam tanto meninos como meninas.
Por volta dos 6 anos, é a época em que os desenhos das crianças começam uma nova fase. É a fase de criação dos esquemas, sejam eles de figuras humanas ou dos objetos ao seu em torno.Algumas crianças já percebem e colocam a linha de chão.

O esquema é uma forma básica, um jeito fácil de que a criança se vale para desenhar o que quer ou o que precisa. Existe o esquema de flor, de casa, de carro, de figura humana. Os esquemas servem de base para o desenho de outros objetos Ex uma casa pode virar um castelo. Um cão pode se transformar um gato, numa onça ou num leão. A árvore pode ganhar frutos, perder sua copa ou ganhar novos galhos. O esquema de pato, pode se.transformar num lindo cisne, num gavião ou nua ave que voa no céu.

Com novas observações e experimentações, o esquema vai sendo alterado para ganhar verticalidade.

Aos 7 anos e definido o esquema de figura humana, a criança desenhará pessoas do seu convívio, todas do mesmo jeito.  Ganham roupas com a qual definem o sexo e apresentam uma riqueza de outros detalhes que tornam as figuras humanas mais realistas.
Até agora, as figuras permaneciam estáticas. A partir dos 8 anos de idade, as figuras ganham movimento. São movimentos ainda tímidos, mas que melhoram dia a dia, dependendo da freqüência com que desenham




Referências:

COX, Maureen. Desenho da Criança. Martins Fontes, SP, 2001
GREIG, Philippe. A criança e seu desenho: o nascimento da arte e da escrita. Artmed, Porto Alegre, RS, 2001
LOWENFELD, Victor; BRITTAN W.L. O Desenvolvimento da Capacidade Criadora, Ed Mestre Jou, SP, 1970