terça-feira, 30 de outubro de 2018

O DIAGNÓSTICO DO AUTISMO



Os pais devem ficar muito atentos. Alguns destes comportamentos ou sintomas podem passar despercebidos. Isto porque o autismo tem variações de gravidade (espectro) e podem ser: 



a)  graves (onde a criança perde o controle de si mesma e parece se desconectar da realidade, como é apresentado em alguns filmes); 



b) moderados (quando a criança perde algumas funções (sociais ou comportamentais e preserva a fala embora um tanto alterada (ecolalia – repetição do que ouve ou da compreensão do que lhe é pedido, ou outras combinações); 



c) leve (quando os pais têm dificuldade em desconfiar de que algo de errado acontece com ela). 

Nestes casos, os sintomas ou comportamentos alterados aparecem entre 2 e 3 anos. Nunca depois disso, informam os estudiosos. Portanto, observada qualquer modificação no comportamento ou na comunicação e na sociabilidade que a criança não apresentava antes, os pais devem levá-las ao psiquiatra (profissional mais competente para esse diagnóstico) e explicar o que está ocorrendo.


A criança passará por uma série de testes (psicológicos, psiquiátricos, neurológicos, comportamentais, fonoaudiológicos) antes de obter o resultado.  Esses exames são minuciosos, complexos e demorados. Isto porque, existem doenças que apresentam sintomas de comportamento, interação social e de comunicação. Mas o nível desses sintomas, embora parecidos com os do autismo, se apresentam um nível inferior e podem ser encarados como timidez excessiva, falta de atenção ou excentricidade. Por isso precisam ser descartados. Por fim, o resultado sai e pode confirmar, suspeitar ou descartar o autismo. Uma vez confirmado, é chegado o momento de dar início ao tratamento.


equipe multidisciplinar

É preciso dizer que o autismo não tem cura. Uma vez autista, a pessoa será autista até o final de sua vida. No entanto, quanto mais cedo se inicia o tratamento, mais condições essa pessoa terá de agir e de interagir com outras pessoas, estudar e trabalhar no futuro.


Durante o tratamento, se for o caso, podem ser prescritos o uso de alguns medicamentos, sessões de fonoaudiologia para melhorar a fala e a comunicação, terapias de comportamento para facilitar a vida cotidiana, e terapias de grupo para facilitar e melhorar a socialização. Desde que o tratamento seja adequado a cada caso, pode facilitar os cuidados com a criança e o trabalho dos pais.


QUANTO MAIS CEDO FOR O DIAGNÓSTICO E O INÍCIO DO TRATAMENTO DO AUTISTA, MELHOR É SUA QUALIDADE DE VIDA.

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