quarta-feira, 24 de abril de 2013

SEQUÊNCIA DE LETRAS NAS PALAVRAS

TRABALHO COM DEFICIENTE INTELECTUAL



Depois de trabalhar bastante com as nomeações de figuras, onde a criança aprende as letras e intuem seu significado, é hora de fixar a sequência das letras. 

Mas, que seja de uma forma diferente da que vinha fazendo. Para isso, minha sugestão são as palavras cruzadas.

Comece com poucas palavras, dependendo da capacidade de cada criança. Começo com 3 palavras e vou aumentando progressivamente e á medida que sinto que ela dominou o exercício. Use palavras conhecidas inicialmente e, aos poucos, incluam outras para que o jogo das cruzadinhas vá se tornando um desafio.

 


Lembram-se que citei numa outra postagem que estou trabalhando com crianças com diagnóstico de limítrofes? Pois estes exemplos foram feitos por elas. Estou muito feliz e orgulhosa de seus progressos.

Espero que gostem da sugestão.

domingo, 21 de abril de 2013

MÚSICA NA ESCOLA

Trabalhar música na escola, seja ela em creches, na Educação Infantil ou no Ensino Fundamental (I), não é só uma forma de recreação. Mas, há muito o que se aprender. 

Ah! não sabe cantar? É desafinada? Veja a solução criativa encontrada por uma diretora de Creche para trabalhar música com as crianças. Conheça também, os objetivos da música para as crianças.


O QUE É BOM, EU COMPARTILHO!

quinta-feira, 18 de abril de 2013

COLARES DE MACARRÃO

OLÁ, PESSOAL!

Hoje trouxe para vocês mais uma atividade interessante. As crianças gostam de fazê-las. Este trabalho desenvolve a coordenação motora e viso-motora, a atenção e a concentração e habilidades manuais. Servem para trabalhar com crianças com e sem deficiência intelectual. Dependendo da habilidade dos deficientes, comece pelos que tem furos mais largos e, aos poucos, vai-se graduando para os mais finos.

Para realizá-las basta um pouco de macarrão e um fio de barbante. Se quiser, pode usar tinta guache, cola colorida ou cola glitter para enfeitar. 

Ficam muito bonitos e as crianças se divertem ao fazer colares e pulseiras. Vejam como ficaram:



terça-feira, 9 de abril de 2013

DISTÚRBIO DE PROCESSAMENTO DA INFORMAÇÃO

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM


Sabemos que os órgãos dos sentidos são os principais responsáveis por captar os estímulos do ambiente e enviá-los para o cérebro. Na escola, a visão e a audição são as mais importantes.

E, por falar em visão, mesmo que a criança enxergue bem (acuidade visual), algumas vezes, não rendem o esperado na escola, porque encontram dificuldades para aprender. Porque isto acontece?

Basicamente, os órgãos dos sentidos estão estruturados da mesma maneira. Todos possuem um: um “sensor periférico composto de células sensíveis que captam os estímulos do ambiente e o fragmenta em pequenos itens (decodificação) para que corram pelos nervos até o Sistema Nervoso Central (SNC); de um “analisador central” que reúne tudo os fragmentos (codificação), identifica e seleciona os estímulos mais importantes para que se coloque a atenção e que nos concentremos nele para desempenhar uma tarefa; e, finalmente, de um “sistema integrador” localizado dentro do cérebro.

O trabalho do cérebro é o de “organizar” todas as informações que chegam até ele. Para isso, liga-se a diferentes sistemas sensoriais para identificar, analisar, interpretar e classificar os estímulos; colocar em ação várias áreas cerebrais; buscar e enviar respostas motoras, o mais rápido possível.

Vamos supor que todas as vias de entrada da informação estão perfeitas e em pleno funcionamento. Mas, no momento em que as informações entram no cérebro, este não consegue reconhecer, organizar ou buscar as respostas adequadas. A isto chamamos de “distúrbio de processamento”. Pode ocorrer num único sentido ou em todos ele.

As crianças com distúrbio de processamento visual (DPV) não dão respostas adequadas porque seu cérebro fica confuso ou é lento demais. Por isso, não reconhecem certos detalhes, formas, posições, direções e tamanhos.

As principais dificuldades são:

NA LEITURA
  • o reconhecimento de fotos, mapas e figuras;
  • a compreensão de objetos em movimento
  • a compreensão do que lê
  • confunde a forma das letras
  • não percebem as linhas do caderno
 


NA ESCRITA


Não conseguem juntar as letras sozinhos
  • disgrafia (letras grandes e irregulares)
  • pouco entendimento da gramática e das regras de ortografia.


 NA MATEMÁTICA


 
  • no reconhecimento de alguns números
  • na organização e na sequencia dos cálculos
  • a realização de expressões numéricas e equações matemáticas


NOS DESENHOS E JOGOS


    
Os desenhos apresentam poucos detalhes. Num jogo de sequência não 
conseguem perceber o mais comprido e o curto

     
Ao montar uma torre, não observam o tamanho das peças 
e não conseguem montar um quebra-cabeças porque não identificam os detalhes

  
NO COMPORTAMENTO
   
  • dificuldade em olhar para o que fazem;
  • atenção curta e se desconcentra facilmente
  • agitação e/ou impulsividade
  • hiperatividade ou introversão (neste caso, com tendência ao isolamento)
  • desajuste social (a maioria brinca com crianças mais novas ou adultos excessivamente tolerantes por serem mais fáceis de dominar)
  • baixa noção de perigo

fonte:
apontamentos de aula

sexta-feira, 5 de abril de 2013

CARIMBAGEM COM OBJETOS PLÁSTICOS

OLÁ, PESSOAL!

Trouxe para vocês novas carimbagens. Para fazê-las reúna objetos de plásticos como tampas de shampoo, brinquedos, forminhas para brincar na praia, moldes para cortar massa de modelagem, panelinhas, copos plásticos, ou seja, tudo o que puder dispor. E serve tudo de qualquer formato e tamanho. E não esqueça do guache.

 Depois, é só colocar a criatividade para funcionar e saia carimbando e inventando mil formas.

 

Agora vejam esta sequência que transforma uma simples carimbagem em "obra de arte":

 


Esta é uma sugestão que pode ser usada com crianças com e sem deficiência intelectual.

Espero que gostem da sugestão.

terça-feira, 2 de abril de 2013

DESLOCAMENTO DA RETINA


PROBLEMAS DE PERCEPÇÃO VISUAL

Relembrando, a retina localiza-se no fundo do olho, é composta por células sensíveis á luz e tem como fonte nutritiva, o humor vítreo, um líquido gelatinoso e transparente que ocupa todo o interior do globo ocular.

A função da retina é a de transformar a energia luminosa do ambiente em energia elétrica. Energia que será levada ao cérebro através do nervo óptico. Dentro do cérebro a imagem é refeita, interpretada, analisada e, como resposta, distinguirmos o objeto visto. Qualquer problema que ocorra na recepção do estímulo luminoso impede que o cérebro dê respostas adequadas.

Uma série de enfermidades pode atingir a retina, seja no seu interior ou na sua periferia.  Uma dessas enfermidades é a que a separa da parede do globo ocular onde se instala. Daí o nome de “deslocamento”.

Por causa desse afastamento, a retina deixa de receber os nutrientes necessários para sua conservação. Sem nutrição, as células entram num processo degenerativo. Ao se deslocar, a retina pode rasgar em um ou mais pontos permitindo que o humor vítreo invada esse(s) rasgo(s). Este é um problema sério e indolor que deixa cego um em cada dez brasileiros, diz o especialista em retina do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, Paulo Augusto de Arruda Mello Junior.

Existem três maneiras para isto acontecer:

O primeiro é um tipo bastante comum. Se a retina tiver um rasgo, o humor vítreo entre nele e fica parado. O acúmulo provoca o deslocamento. É o chamado “Deslocamento Regmatogênico”. Os sintomas mais simples são as sensações de que as luzes estão piscando e de flutuar no espaço. Porém, se houver rasgo(s), os enfermos passam a ver brilhos ou sombras constantes em vários pontos da visão. Isto sugere uma perda progressiva da visão e pode culminar com a cegueira.

 

A segunda maneira é provocada por processos inflamatórios ou tumores, fazendo que o deslocamento aconteça. É o chamado “Deslocamento Exsudativo”. A causa é, geralmente, um trauma provocado por batidas fortes, socos ou murros no olho, face ou cabeça, tombos de cabeça, acidentes automobilísticos, etc. Pode acontecer em qualquer idade.

A terceira maneira é mais rara, e acontece quando o tecido fibrovascular existente dentro da cavidade ocular força e puxa a retina fazendo com que ela se afaste do globo ocular. Isto pode ser causado por doenças como o diabetes, tromboses, doenças vasculares, doenças inflamatórias ou por outras retinopatias.

Estão mais comumente sujeitos a esta enfermidade, pessoas com mais de 40 anos, com histórico familiar  e após cirurgias de glaucoma ou catarata. Pode atingir também crianças que sofrem de glaucoma ou catarata congênitos, miopia com mais de 4 graus, por traumatismos, infecções oculares e tumores.

TRATAMENTO

O tratamento corretivo é sempre cirúrgico. Mas pode ter um acompanhamento de procedimentos combinados e sequenciais, dependendo do problema e do dano causado.


 PREVINA-SE
Consulte o oftalmologista, ao menos, 1 vez por ano.


Fontes de pesquisa:
http://boaspraticasfarmaceuticas.blogspot.com.br/2010/03/descolamento-de-retina.html

DIA MUNDIAL DO AUTISMO