sábado, 13 de outubro de 2012

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA... O QUE É ISTO?

Você pai ou mãe já ouviram falar que as crianças precisam aprender de modo significativo, não é mesmo? E você, professor, além de ter ouvido, já deve ter dito isto muitas vezes, não é?

Pois bem, e o que é essa tal de aprendizagem significativa? Quem disse isto? Do que se trata? Como aprender deste jeito?

A resposta a todas estas perguntas e outras tantas que poderão ser feitas estão contidas neste curto video. Assistam ! NÃO FIQUEM POR FORA!


terça-feira, 9 de outubro de 2012

AS PERCEPÇÕES


DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Faça um teste: O que se pode ver, além do que é mostrado?


Perceber é conhecer o que está ao nosso redor. Para isso, é preciso receber informações do ambiente. Recebemos essas informações por meio dos órgãos dos sentidos. Os objetos (coisas, pessoas, ideias, eventos, relacionamentos) do ambiente despertam nossa atenção.

Alguns fatores internos e externos influenciam na percepção:

Os fatores internos têm relação com a necessidade, o interesse e a experiência pessoal para colocarmos mais ou menos atenção no estímulo. Ao mesmo tempo, um objeto pode despertar mais a atenção em uma pessoa do que em outra. A isto chamamos de “fenômeno social” e é considerado um fator interno.
Já os fatores externos dependem da força e intensidade do estímulo. Quanto mais intenso, mais contrastante e mais bizarro ele for, mais facilmente prenderá a nossa atenção.

Por outro lado, da mesma maneira como uma mesma pessoa pode ter diferentes sensações sobre um mesmo objeto, cada ser humano percebe o objeto de forma única.  As percepções de cada ser humano são únicas e intransferíveis.

A percepção é, portanto, uma função cognitiva. E para que se perceba é necessário que sejamos capazes de colocar nossa atenção no estímulo, obter sensações e impressões, enviá-las ao cérebro para que sejam observadas, identificadas, discriminadas, interpretadas, organizadas e elaboradas respostas para que se transformem em uma imagem, ou seja, num “conhecimento significativo”. Depois disto, são enviadas para a memória onde ficarão guardadas até que sejam necessárias novamente.

Á medida que novos estímulos sobre um mesmo objeto são percebidas, nossa interpretação sobre o objeto vai se alterando. Pode ocorrer que um objeto não forme ou não traga nenhum conhecimento significativo. Em outras palavras, não tivemos interesse e/ou necessidade. E, por causa disso. o objeto não foi percebido. Na verdade, não é o objeto quem muda, mas a nossa interpretação (conhecimento significativo) sobre ele é quem muda. Por isso, as percepções são importantíssimas para as aprendizagens escolares.

Existem vários tipos de percepções. Mas, para as aprendizagens escolares duas são essenciais: as visuais e as auditivas.  As impressões olfativas, gustativas e táteis, mesmo não estando relacionadas com as aprendizagens, são importantes porque possuem uma ligação com a afetividade e com a reprodução. Igualmente importantes são as percepções de tempo e espaço, as proprioceptivas e a percepção social.

Por isto, tudo tem que funcionar perfeitamente. Qualquer falha na recepção, transporte, elaboração e organização da informação pode atrapalhar o trabalho cerebral que, por sua vez, emitirá respostas inadequadas dificultando as aprendizagens.


Fonte:
Apontamentos de aula

Resposta do teste: Pode-se ver a cabeça de um cavalo atrás de uma moita, uma moça, uma pomba, a cabeça de um urso, um peixe com cara de cão. Se você viu tudo isto, está com boa percepção.

domingo, 23 de setembro de 2012

OS DEFICIENTES E A OPERAÇÃO DE ADIÇÃO

Ensinar os deficientes a somar não é difícil, mas a grande preocupação é fazê-los entender o que estão fazendo. Por isso, não se pode esquecer que estas crianças precisam de uma carga maior de atenção e de exercícios concretos.


1º PASSO
Eu começo com um jogo. Um jogo formado por uma base de cartolina, com um espaço em branco que pode ter qualquer formato. Para as operações, uso bichinhos, florzinhas, bolinhas ou outro elemento qualquer. Com este jogo avalio se a criança está pronta para aprender as operações.


O jogo consiste em colocar uma quantidade pedida. Eu coloco um e peço que ela coloque dois, por exemplo. E pergunto: quantos ficaram? A criança conta. E pergunto novamente: ficou mais do que você colocou? Depois de responder, retira-se tudo e recomeça-se com outra quantidade, usando o mesmo procedimento. Entendida a brincadeira, a criança passa a fazer sozinha. O importante é que a criança participe ativamente. 

2º PASSO
Depois desta fase, uso brinquedos pequenos. Fico com uma parte dos brinquedos e a criança com outra. Coloco uma quantidade e a numeração correspondente. E peço para que a criança coloque o quanto desejar e procure o número correspondente.

 mais

E pergunto: quanto fica 5 brinquedos mais 1 brinquedo? Ao falar a palavra  "mais", empurro os brinquedos que ela colocou para junto dos que eu coloquei. Ela conta e volto a perguntar se ela ficou com mais coisas. Deixo que ela tente fazer sozinha. Fico de olho se ela repete a palavra "mais".

3º PASSO
Depois, em folhas ou no caderno, utilizo desenhos ou colagens. E faço vários exercícios como estes. Sempre com a criança contando.

 

4º PASSO
A seguir, vem a fase do Material Dourado. E trabalho com eles como na fase dos brinquedos, enfatizando as palavras "mais" e "igual a..."


 igual a
                            3 mais 5

5º PASSO
É a fase das continhas verticais.Nesta fase, também ensino a criança a representar as operações com o material, colocando o número superior num lado e o inferior no outro. Peço que junte, conte e coloque a resposta na conta.

Em qualquer um dos passos, o movimento de juntar é muito importante.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

APRENDER A APRENDER

Ah! se todo professor fosse assim!...

Assistam ao filme, pois é simplesmente, M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O!


ESTE DEVERIA SER O LEMA DA EDUCAÇÃO NO MUNDO.
 MAS, INFELIZMENTE, NÃO É ASSIM QUE ACONTECE.  
UM DIA, QUEM SABE... 

NÃO PERCAMOS A ESPERANÇA!

domingo, 9 de setembro de 2012

A VELHA A FIAR

Olá, minha gente!

Trouxe, hoje, uma música infantil que pode ajudar muito a qualquer criança. Principalmente, para os deficientes intelectuais pequenos.

A letra tem versos repetitivos que facilitam a aprendizagem. Mas, também tem um ar de desafio, pois mudam os personagens em cada verso. A repetição deles todos, no final de cada estrofe, é um bom treino para a memória.

Ensinar esta música para os deficientes deve ser feita por partes, na maioria das vezes. Mas, tudo depende da pessoa com quem estamos lidando. Elas podem querer ir um pouco mais além.

O clip é bem engraçadinho!


Bem, fica aqui a sugestão.

Até mais.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

DISORTOGRAFIA

TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM


A disortografia é um transtorno neurológico de linguagem que influencia na escrita. Pode estar ou não, associado com a dislexia. Estima-se que em 90% dos casos, esse transtorno aparece em crianças que começam a falar tardiamente. Já nos 10% restantes, existe uma disfunção cerebral.

As principais características da disortografia são:

·       1- A troca de letras (e não precisa ser, necessariamente, semelhantes como t/d, p/b, c/g) tanto na fala quanto na escrita.. Oralmente, a linguagem se parece com a fala do Cebolinha, personagem da Turma da Mônica. Isto porque, a dificuldade em discriminar os sons auditivamente está envolvida.

      2-Os disortográficos encontram dificuldade em pontuar frases, acentuar palavras, ordenar frases em parágrafos, usar travessões etc.

         
·    3-Cometem erros grosseiros na escrita porque não compreendem a aplicação das regras ortográficas.

·    4-Na formação de frases, encontram dificuldades em coordenar e subordinar as orações.
       
·      5-Seus textos são curtos e escritos em bloco único.

·    6-Na escrita, emendam palavras, repetem ou omitem silabas do começo ou no final das palavras. O mesmo acontece na linguagem oral.

·      7-Por não entenderem as regras ortográficas, a separação de sílabas é incorreta.
         
·      8-Apresentam dificuldade na estruturação espaço-temporal.

·      9-Possuem fraca imagem corporal.

·     10-Dificuldade na dominância lateral.

·     11-Dificuldade em manter-se atento e concentrado até mesmo em atividades que goste muito.

·      12-Pouco interesse pela escrita.

         
   Com relação a estes estudantes, os professores devem evitar cópias, os tais treinos ortográficos e ditados.   As cópias porque agem mecanicamente e sem compreender o que copiam. Os treinos ortográficos não funcionam porque, geralmente  fixam mais rápido os erros que a forma correta. Os ditados, devido a discriminação auditiva.

O diagnosticado por neurologista e o tratamento com psicopedagógico em conjunto com o fonoaudiológico.

Fonte:
anotações de aula