terça-feira, 12 de novembro de 2013
domingo, 10 de novembro de 2013
CAUSAS, DIAGNÓSTICO, CUIDADOS E TRATAMENTO DAS CONVULSÕES
Sabemos
que há pessoas mais propensas às convulsões que outras. Por que isto acontece? As
causas são variadas. E o diagnóstico é difícil.
Em
pessoas sensíveis às convulsões, várias coisas se tornam o estopim de uma
crise. Segundo o Dr DRÁUZIO VARELLA, a febre alta em crianças até 5 anos pode
ser esse estopim. Já para as maiores e adolescentes, emoções fortes e intensas,
exercícios vigorosos, determinados
ruídos e músicas, odores
ou luzes fortes podem provocá-las. Algumas doenças como meningites, encefalites, tétano, tumores cerebrais,
infecção pelo HIV, epilepsia, traumas cranianos, distúrbios metabólicos
(hipoglicemia, diabetes, insuficiência renal) aumentam as chances de
convulsões. Fora isso, a abstinência após uso prolongado de álcool e de outras
drogas, efeito colateral de alguns medicamentos e a falta de oxigenação
cerebral podem agir como estopins. Porém, a febre alta, falta de sono,
menstruação e stress são facilitadores e não detonadores das crises.
O
QUE FAZER?
Diante
de uma pessoa em crise convulsiva é recomendado que:
- Deite-se a pessoa de lado, evitando engasgos (saliva ou vômitos)
- Afrouxe as roupas e erga o queixo para que respire melhor.
- Retire de sua volta tudo que possa causar machucados e ferimentos
- JAMAIS coloque objetos na boca dessa pessoa.
- NUNCA TENTE puxar sua língua para fora.
- Leve a pessoa a um médico assim que a crise passar.
DIAGNÓSTICO
Para
que o diagnóstico fique mais fácil, anote tudo o que ocorreu durante a crise
convulsiva.
- Anote o que a pessoa estava fazendo, como ela reagia durante esse fazer, como a crise começou e se houve ou não algum motivo específico (briga, discussão, nervosismo, etc), quanto tempo a crise durou (do início ao fim e em minutos), o que aconteceu durante a crise (entortamentos e de que lado) e que providências foram tomadas.
TRATAMENTO
Dependendo
do motivo das crises convulsivas podem ser repetitivas ou não. Nos casos mais
simples, existem tratamentos medicamentosos para cada tipo de convulsão. Esses
medicamentos evitam novas crises. Tendem a diminuir a frequência com o aumento
da idade.
Podem
diminuir e até mesmo desaparecer quando provocadas por álcool e drogas, efeito
de certos medicamentos e nos distúrbios metabólicos com a correção dessas
causas.
Em
casos mais graves, os medicamentos ajudam no controle das crises e o
tratamento é bem mais longo. E só o médico poderá afirmar se haverá cura ou
não.
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
RESPOSTA A UMA MÃE PREOCUPADA
Peço que me perdoem por
estar interrompendo o fluxo dos temas que vínhamos tratando para mudar
radicalmente o assunto. Faço essa interrupção para responder a uma sugestão,
por entender que, a preocupação de uma mãe pode ser a mesma de outras tantas que vivenciam o problema das convulsões em seus filhos.
CONVULSÃO
Para que o cérebro funcione
é preciso que os neurônios recebam informações. Essas informações entram pelos
dendritos e são transformadas em impulsos elétricos. Esses impulsos correm por
dentro do neurônio de uma ponta a outra, onde esses impulsos são transformados novamente
em impulsos químicos e lançados num pequeno espaço entre um neurônio e outro,
chamado de “espaço sináptico”. Os impulsos são captados pelos dendritos do
neurônio mais próximo e tudo recomeça. É, desta forma, que as informações
passam de um neurônio para outro, de uma área cerebral para outra e de um
hemisfério cerebral para outro.
Algumas vezes, a produção de
impulsos elétricos é excessiva e desorganizada. Para que se tenha uma ideia do
que ocorre com o neurônio diante de uma grande produção de impulsos elétricos,
imagine a caixa de força de sua casa. O que ela faz quando recebe um aumento na
carga elétrica? Desliga a chave geral, não é mesmo? Ela faz isto, para não
entrar em curto-circuito e queimar os aparelhos elétricos de sua casa. Ou seja,
desliga para não causar um dano maior, como por exemplo, um incêndio. O mesmo
acontece com os neurônios cerebrais. Eles “apagam” para não causarem danos ao
cérebro. Outros neurônios que estão por perto fazem o mesmo.
E assim como a falta de luz
é um incômodo causado pelo desligar da chave geral da casa. Não podemos ligar o
chuveiro, o micro-ondas, a televisão, perdemos os programas favoritos, como
efeitos da falta de luz. Com o cérebro acontece o mesmo. Ele também sofre com a
falta de informações e de oxigênio. E não pode trabalhar direito na área do
“apagão”. Um apagão que dura alguns segundos, mas que causa transtornos para o
sujeito e preocupa sua família.
Os efeitos podem aparecer em
apenas um lado do corpo (convulsão do tipo parcial ou focal) ou no corpo todo
(convulsão generalizada). Mas, também pode ter apenas uma perda de consciência,
como se fosse um desmaio. Relatar estas observações é importante para um
diagnóstico mais rápido.
As convulsões parciais podem
causar (ou não), a perda da consciência, o comprometimento das sensações dos
órgãos dos sentidos ou provocar delírios, vertigens e alucinações. Mas, quase
sempre os sintomas são leves.
Já nas convulsões
generalizadas, dependendo da área cerebral atingida pelo “apagão” dos
neurônios, o corpo se mostra alguns efeitos desagradáveis, como por exemplo, a
contração dos músculos do corpo todo ou de uma parte dele, espumar pela boca,
entornar mãos e pés e a perda da consciência. Todos estes efeitos são
involuntários, ou seja, a pessoa não comanda a sua vontade.
Existem pessoas mais
predispostas ás convulsões que outras. No grupo das convulsões generalizadas
dois tipos são os mais frequentes: as crises de ausência (chamada de “pequeno mal”) e a epilepsia (chamada de
tônico-clônica ou “grande mal”).
Na crise de ausência as
pessoas ficam com um olhar vago, não atendem quando chamadas e podem (ou não)
fazer ruídos com a boca. Quando despertam podem piscar repetidamente ou
apresentar um tremor labial. As crises são rápidas com duração de um ou dois
segundos e, muitas vezes não se dão conta disso.
Nas convulsões
tônico-clônicas, a perda da consciência é rápida e sem aviso prévio, os
músculos dos braços, pernas e tronco endurecem (contração) e se estendem, o
rosto fica pálido ou azulado, salivam muito e parecer com uma espuma. Os olhos
e boca podem ficar fechados ou abertos. Podem ainda morde a língua, fazendo-a
sangrar. O corpo apresenta um tremor contínuo, ritmado, repetitivo e de difícil
controle. A duração destas crises são de alguns segundos. Marcar o tempo em que
a pessoa ficou inconsciente e detalhar os efeitos é importante para um
diagnóstico mais preciso.
É importante lembrar que,
embora as convulsões possam apresentar sintomas semelhantes aos da epilepsia, convulsão é uma coisa e epilepsia é outra bem diferente.
Causas, cuidados,
diagnóstico e tratamento será o assunto da próxima postagem.
fonte:
sábado, 2 de novembro de 2013
PARTES DAS PLANTAS
CIÊNCIAS PARA DEFICIENTES INTELECTUAIS
Dando continuidade ao estudo de ciências, chegou a vez de estudar "As Partes da Planta". para isso, comecei com a colagem de uma árvore numa cena
Depois no caderno, ela ligou as partes da árvore com seus nomes e os escreveu.
Dando continuidade ao estudo de ciências, chegou a vez de estudar "As Partes da Planta". para isso, comecei com a colagem de uma árvore numa cena
e que ficou assim:
Ao montar a árvore e ao colocar folhas, flores e frutos, a criança me mostrou seu conhecimento sobre o assunto. Conversamos um pouco sobre isso para saber o que mais ela conhecia. E ela sabia bastante.
Partimos então para as partes, individualmente. Ela pintou o tronco e a raíz, desenhou a flor e o fruto. Mas, não conseguia desenhar a folha. Fiz com o lápis e ela cobriu com a canetinha. Conversamos o básico sobre cada parte. E cobriu os nomes que foram tracejados á medida que íamos falando sobre cada um.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
LINGUAGEM: dom ou invenção?
DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM
Falar
é uma atividade essencialmente humana. Apesar disso, nosso corpo não foi criado
com órgãos próprios para a fala. O tão propagado “aparelho fonador”, na
realidade, não existe. Então, porque falamos?
Em
certo momento da história da humanidade, um dos nossos ancestrais primitivos
produziu acidentalmente um som vocal e se encantou com ele.
Como
andavam em grupos, foi ouvido ou mostrou a proeza aos companheiros que
igualmente se encantaram e tentaram reproduzi-lo. Não durou muito para que a
novidade se espalhasse por toda a comunidade. Da mesma forma, outros sons foram
criados, talvez como forma de disputa para saberem quem conseguia produzir um
som diferente, mais bonito, mais alto ou mais longo. O fato é que aos poucos,
um vasto repertório foi sendo criado e repetido por indivíduos de todas as
idades numa espécie de jogo engraçado e divertido.
Esses
sons passaram a ser úteis para a sobrevivência individual e da comunidade
primitiva. Determinado som servia, por exemplo, para avisar aos demais da
aproximação de um animal perigoso. Um som diferente avisava que uma comunidade
inimiga disposta ao ataque se aproximava da região. Para isso, foi necessário
que todos os membros de uma comunidade conhecessem cada som, identificassem o
seu significado e o retransmitisse. E esses sons passaram a ser ensinados e
repetidos constantemente.
Com
a repetição exaustiva dos sons vocais, a região bucal foi sofrendo adaptações.
Adaptações como o posicionamento da boca, da língua, da quantidade de ar que
seria expelido em cada som, do aparecimento e abertura das cordas vocais. E
cada uma destas adaptações provocavam outras no cérebro desses homens.
As
adaptações e modificações que alteravam a estrutura cerebral. E o pequeno
cérebro de nossos ancestrais passou a ganhar células novas e especializadas na
produção dos sons. E com elas, passou a se expandir e a desenvolver novas
funções. Assim, o corpo modificava-se geneticamente. Modificações que passaram
a ser transmitidas aos descendentes por meio da hereditariedade. Por isso,
levou milhares de anos para que todos pudessem ter a capacidade de produzir e
reproduzir sons vocais.
As
novas conquistas adaptativas e expansão cerebral levaram outros milhares de
anos para se espalhar. O cérebro humano precisou se organizar e reorganizar
bilhões de vezes para criar um centro especializado na produção de sons
significativos, na capacidade de diferenciar um som de outro, de identificá-los
e produzir outros em resposta ao primeiro. E depois de tanto trabalho cerebral
surgem os pensamentos, a compreensão e novas áreas cerebrais especializadas
nessas capacidades. E foi a hereditariedade quem transformou todas estas conquistas
em uma capacidade biológica e própria da espécie humana. Essa capacidade
chama-se “linguagem”.
Hoje,
os humanos de qualquer canto do planeta nascem com a capacidade de produzir linguagem.
Entende-se por linguagem a produção de pensamentos, a produção de sons
combinados e cada vez mais complexos e a compreensão e entendimento das
mensagens.
Mas,
por ser uma capacidade biológica inventada pelo próprio homem, precisa ser
desenvolvida em cada novo ser que nasce. E esse desenvolvimento depende, única
e exclusivamente da aprendizagem.
Fonte:
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
QUILLING INFANTIL
O
quilling (ou filigrana) em papel é uma variação da arte portuguesa desenvolvida
pelos ourives. Uma arte delicada, precisa que exige paciência e habilidade
manual. Uma arte que exige muita paciência e que pode ser aplicada a
deficientes e crianças sem deficiência, desde que se respeite o estágio e a
habilidade de cada uma.
O
quilling tem uma preparação onde cada peça é feita em separado, depois são
unidas para formar uma figura e estas unidas a outras para formar um arranjo ou
uma cena.
Normalmente
o quilling é feito com pequenos rolinhos, colocados sobre uma superfície para
que se abram atingindo o tamanho desejado. Depois cola-se a ponta solta e se dá
a forma desejada. Mas, com crianças deficientes ou não, o trabalho artístico
pode começar de forma mais simples: com dobras em vez dos famosos rolinhos.
Aqui,
o papel usado foram folhas de revistas antigas, como forma de reaproveitamento.
COMO
FAZER:
1º
passo
Para
isso, fornece-se ás criança pequenos retângulos de papel (qualquer um) do mesmo
tamanho, com o qual fazem dobras sucessivas (umas sobre as outras, como no enrolar)
vincando-as bem. Ao final, um fio fino de cola é o suficiente para prender e
manter a forma de uma tira. Faz-se uma porção deles e deixa-se secar. Repete-se
o processo com retângulos mais compridos e do mesmo tamanho.
2º
passo
Após
a secagem da cola, separam-se algumas para fazer as flores (quantas quiser) e
que podem ter de 4 a 8 pétalas, como desejar também. Separam-se outras (3 ou 4)
para a confecção das folhas. Folhas e flores são feitas da mesma maneira.
Toma-se uma tira seca, dobra-se ao meio e colam-se as pontas (com pouca cola). Segura-se
por alguns instantes ou prende-se com um pregador e espera-se a secagem, que é
rápida.
3º
passo
Após
a secagem, une-se uma pétala a outra formando pares. Repete-se a secagem da
forma anterior. Após a secagem, unem-se os pares para formar a flor com o
número de pétalas desejado. Aguardar a secagem.
4º
passo
Enquanto
isso, as tiras mais compridas podem ser enroladas manualmente ou com o auxílio
de um lápis ou de um palito de churrasco. Enrolar e soltar para formar a haste
da flor. Repete-se o processo na outra ponta se desejar. Isto dará ao arranjo
um aspecto diferenciado.
Se
quiser outros detalhes, dobre a tira ao meio cola-se até um pouco mais da
metade e enrole as pontas e solte. Se desejar, pode que uma parte fique maior
que a outra, também pode. Forma uma espécie de galho bifurcado onde poderá ser presa
uma flor ou deixar como efeito decorativo.
Para
efeitos espirais, corte a tira comprida ao meio. Se desejar menor, volte a
cortar ao meio. Enrole uma das pontas e solte. Está pronto.
MONTAGEM
Prende-se
a haste maior passando cola em toda a sua extensão. Organiza as flores e as
folhas abrindo as pétalas, coloca-se um pouco de cola nas extremidades e grude
na folha de base. Por último, os efeitos decorativos. O produto final é sempre
original e bonito. As crianças gostam de fazê-lo por ficar em relevo.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
FELIZ DIA, PROFESSOR
Ser professor é muito mais do que ministrar aulas. O professor é aquela pessoa que estimula, que provoca o interesse e que constrói as novas gerações. O professor é o único que, num trabalho cotidiano, ensina a pensar, a criar e a descobrir habilidades e capacidades.
PARABÉNS, PROFESSOR, pelo seu dia!
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