Mais uma aulinha de libras para vocês que alfabetizam crianças com deficiência auditiva na sala comum. Neste vídeo você encontra uma série de palavras de uso comum no dia a dia. Mas, são algumas. Se quiser, poderá procurar outras no Youtube.
Não se esqueçam de mostrar por meio do material concreto ou figura as palavras para que a criança surda ou com graves problemas auditivos possam compreender o significado dos sinais. Lembre-se que você sabe o que está fazendo, mas a criança não. Ela poderá pensar que você está brincando simplesmente. Daí a necessidade do concreto.
A linguagem dos deficientes auditivos é tão fluente quanto a dos falantes. Porém, há uma pequena diferença. Por isso, pais e professores, fiquem atentos ao avaliarem as lições desses alunos.
Os falantes começam a expressão do seu pensamento pelo sujeito e depois o predicado. Por ex:
A menina saiu da sala.
A moça gosta de sorvete.
Já a linguagem dos deficientes auditivos o predicado vem primeiro e, por último. o sujeito. Assim:
Saiu da sala a menina.
Gosta de sorvete a moça.
Por que isto acontece? Porque as ações são praticadas primeiro. É assim que eles pensam e se comunicam. Por isso, vamos aprender primeiro os verbos. Assistam ao vídeo.
Muitos professores se deparam com alunos surdos ou com problemas graves de audição e não sabem o que fazer. Embora seja permitido por lei que esses alunos sejam acompanhados por intérprete (famíliar ou profissional), sabemos muito bem que isso não acontece na maioria das escolas.
Então, o jeito é resolver o problema com uma solução criativa: aprendendo uma forma de estabelecermos uma comunicação. E para isso, a primeira coisa a aprender e a ensinar é o alfabeto em libras.
Não é difícil, mas exige observação e muitas repetições dos movimentos. Assistam ao vídeo e treine bastante.