sexta-feira, 1 de julho de 2011

OS PROCESSOS MENTAIS E AS APRENDIZAGENS



Para aprendermos qualquer coisa é necessário que o cérebro esteja em perfeito funcionamento.

Além de funcionar perfeitamente, um cérebro íntegro também inclui as funções de receber as informações do ambiente (funções telereceptoras) e as do interior do organismo do sujeito (funções proprioceptivas) executadas pelo Sistema Nervoso Periférico e as funções de armazenamento, formulação e regulação executadas pelo Sistema Nervoso Central.

Aprender significa colocar um conjunto de sistemas psiconeurológicos em ação. Esses sistemas são amplos e complexos, pois possuem vários subsistemas. Os principais são: o sistema de processamento dos conteúdos, o sistema de processamento sensorial e o sistema de processamento cognitivo.

O sistema  de processamento dos conteúdos depende do diálogo entre os hemisférios cerebrais. Enquanto o hemisfério direito fica responsável pelo processamento dos conteúdos não verbais (experiências, atividades da vida diária, imagens, orientação espaço-temporal e atividades intrapessoais) que são representadas por gestos, sons, figuras e quantidades, o hemisfério esquerdo fica responsável pelos conteúdos verbais (fala, leitura, escrita, cálculos e o raciocínio lógico)

O sistema de processamento sensorial depende exclusivamente do bom funcionamento dos órgãos dos sentidos. A integridade da visão, da audição e do tato é essencial para as aprendizagens escolares. O cérebro possui regiões altamente especializadas (lobos) que recebem, executam as funções de transdução e conversão, processam, organizam e armazenam as informações.

Transdução é a transformação de um estímulo em impulso elétrico, pois o cérebro só entende esse tipo de impulso.
Conversão é a transformação do impulso elétrico numa resposta ao estímulo.

O sistema de processamento cognitivo reflete as experiências do sujeito de forma hierárquica. O sujeito começa percebendo as coisas, cria imagens mentais, simboliza e conceitua. Todas essas funções são altamente utilizadas na escola.

Voltaremos a cada sistema com mais detalhes.

fonte:
F0NSECA,Vitor, Introdução às Dificuldades de Aprendizagem, Porto Alegre, RS, Artes Médicas, 1998.

terça-feira, 28 de junho de 2011

A LINGUAGEM ESCRITA

Segundo Vigotsky (2008), a condição básica para a aprendizagem da linguagem escrita é a aquisição de todas as etapas da linguagem oral, já descritas na postagem “PRÉ-REQUISITOS PARA A AQUISIÇÃO DA LEITURA”, do dia 6 de maio de 2011.

Supondo que todas as etapas forma adquiridas, o aprendizado da escrita representa um passo mais avançado do desenvolvimento da linguagem e um salto considerável com relação ao desenvolvimento como um todo.

Escrever significa entrar em contato com um complexo sistema de signos (códigos) que fornecerá á criança um instrumento novo de comunicação e a colocará diante de uma série de informações que jamais havia sonhado.

Esses signos (códigos), embora sejam de segunda ordem na escala da linguagem, correspondem aos símbolos verbais (de primeira ordem). Mas, sua aquisição transforma seu pensamento, aumenta sua capacidade de memorização, permite diferentes formas de registro das informações, propicia novas formas de organização das ações e propicia o acesso ao mundo do conhecimento (livros), amplia seus relacionamentos interpessoais, facilita o acesso ao patrimônio cultural, e, ultimamente, a coloca em contato com as comunidades sociais (orkut, twitter, facebook e outros), coisa que não havia no tempo de Vigotsky.

Com a aprendizagem desses códigos, a criança passa a lidar com diferentes modos de pensar e mais abstratos de se comunicar, de relacionar com as pessoas e com os conhecimentos.

O processo de aquisição da linguagem escrita é entendido por Vigotsky como um processo bastante complexo e que começa bem antes da entrada da criança na escola. Seu aprendizado é bastante sofisticado. Toda essa sofisticação engloba um sistema de representação da realidade constituído de um conjunto de símbolos de primeira ordem e que devem ser transpostos para outro conjunto simbólico, os de segunda ordem. E nesta transposição a criança deverá utilizar todas as etapas da aquisição da fala, as imagens mentais construídas, todas as formas de representação simbólica aprendida, experimentada e vivenciada através dos gestos, dos desenhos e das brincadeiras, a memória e todo o sistema de lembranças, além de um bom desenvolvimento motor.

O domíno da linguagem escrita é essencial para o indivíduo, principalmente nos dias atuais. E o caminho que a criança percorre para atingir esse domínio é bastante longo.


fonte: 
REGO, Tereza C. "Vigotsky: uma perspectiva histórico- cultural da Educação", Petrópolis, RJ, Vozes, 1995
VIGOTSKY.  "A Formção Social da Mente",  São Paulo, SP, Martins Fontes, 2008

domingo, 26 de junho de 2011

TRABALHANDO A NOÇÃO DE ESPAÇO

Esta atividade é muito interessante. Serve para trabalhar a noção de espaço, a atenção e a concentração. As crianças maiores, podem desenhar sozinhas, contando os quadradinhos. Para as menores e deficientes é preciso que o adulto desenhe. Mesmo assim, se torna um grande desafio, pois precisam de um controle motor bastante grande.


A dificuldade para quem tem problema de espaço é colorir os espaços menores. Por isso, escolher imagens que tenham espaços variados: nem só grandes, nem muito pequenos.

Essas imagens são encontradas em revistas de bordado em ponto cruz. A variedade de imagens que se consegue é grande possibilitando, não só desenhos grandes, mas também pequeno, que podem ser utilizados em barras decorativas. 


As barras decorativas se transformam numa outra atividade de reprodução de imagem, em folhas quadriculadas. Neste caso, dependendo da dificuldade de cada criança, oferecer a ela desenhos mais fáceis ou mais difíceis.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

SÍNDROME DE EDWARDS

A Síndrome de Edwards é rara (1 em 8.000 nascimentos vivos), originária de um erro genético. Na análise de embriões ou fetos abortados espontaneamente, quer em mães adolescentes ou jovens, quer em mães adultas ou em idade avançada, esse erro foi encontrado em 95% dos casos.

Foi identificada e descrita pelo médico sanitarista britânico John H. Edwards como uma trissomia do cromossomo 18, isto significa que, logo após a concepção, numa das fases da divisão celular, uma das metades do cromossomo 18 aparece duplicada. Dessa forma, o cromossomo que normalmente tem duas metades, fica com três, surgindo daí o nome de trissomia. O dr Edwards descobriu também, que esse erro ocorre frequentemente em crianças do sexo feminino.

Um embrião ou feto com esta síndrome tem poucas chances de sobreviver. Porém, os que conseguem e completam 15 anos são considerados exceções.

Os sobreviventes apresentam: atraso intelectual, atraso de crescimento e uma malformação do coração de muita gravidade. Todo o paciente com a Síndrome de Edwards  apresenta uma série de características físicas pelas quais ela é reconhecida:
a)   cabeça aguda, ou  seja, é estreita horizontalmente e comprida no sentido vertical. Por falta de espaço, a caixa craniana obriga o cérebro a se desenvolver para cima, tornando-se agudo também.
b)       pavilhão auditivo rarefeito – as orelhas se apresentam quase sem as dobras
c)        boca menor que o normal
d)        pescoço muito curto
e)        a distância entre os mamilos e os órgãos genitais externos é desproporcional.
f)         dedo indicador maior que os demais e que se flexiona sobre o dedo médio
g)       pés arqueados
h)       unhas hipoplásticas (defeituosas ou ausentes)
i)          problemas no sistema nervoso central
j)         anomalias no corpo caloso (estrutura que liga os hemisférios cerebrais)
k)  hidrocefalia (aumento do líquido interno da caixa craniana)


Muitos leitores podem estar se perguntando por que coloco síndromes como estas, neste blog. A resposta é simples. Independente do tempo de vida que cada um de nós tem, temos um direito adquirido, que é o direito à educação. Portanto,  sobreviventes desta ou de outras síndromes quaisquer, podem chegar à escola e temos que aprender a lidar com eles. 

Chocante!?! Até pode ser. Mas, isto existe. Nós é que vivemos num mundo cor-de-rosa, que nos aliena dos fatos da vida. Enquanto uns reclamam da má sorte, outros a vivenciam sem direito de reclamar.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

AS CORES NOS DESENHOS DAS CRIANÇAS

RESPOSTA AO LEITOR

Segundo Vitor Lowenfelder, Philippe Greig, Mauren Cox e Arno Stern, todos estudiosos dos desenhos infantis, são unânimes em afirmar que no início do grafismo as crianças não se preocupam com cores, pois sua única intenção é deixar marcas. Nessa fase, tudo serve: uma poça d’água, um lápis ou caneta ou outro objeto que risque.  À medida que cresce, aumenta seu poder de observação. E elas podem ver o irmão ou os pais usando lápis ou caneta ao escreverem. Por imitação, seus desenhos podem aparecer coloridos. Mas, isto, não é uma regra. 

As crianças só começam a se interessar por cores depois dos 3 anos, quando seu poder de observar as coisas aumenta consideravelmente. As cores passam a encantá-las. Mas, não usam todas de uma vez. Gostam de explorar cada cor individualmente, para ver o resultado, sentir sua impressão. Por isso, desenham coisas e pessoas verdes, vermelhas, azuis, amarelas etc. Com isto, elegem a sua cor de preferência. Quando, nesta fase, as crianças misturam cores, com certeza é por influência dos adultos que insistem para que as utilize ou por imitação.

O uso da cor de uma forma mais consciente só acontece por volta dos 6 anos de idade, com uma margem de 6 meses para antes ou depois. Elas adoram colorir seus desenhos. Experimentam todas as cores e  fazem combinações. No início dessa fase, é comum fazerem um boneco e colori-lo com várias cores. Um pedaço de cada cor. Depois, começam a definir uma cor para cada coisa, por exemplo: blusa amarela e saia (ou calça) verde ou laranja. É quando descobrem, intuitivamente, a relação das cores, ou seja, que cores combinam ou não combinam entre si. 

O emprego das cores de forma consciente só acontece depois dos 7 anos, mais ou menos. Nesta fase, usam e justificam as cores utilizadas. Podem preferir os tons pastéis (mais claros) ou tons fortes (mais escuros), dependendo da pressão que a mão exerce sobre o lápis de cor. Nesta fase, há muito o que explorar. A realidade fascina a criança. E ela procura a imitar a realidade: árvores são sempre verdes e marrom. Casas são coloridas e com telhados vermelhos e marrons. Mas, as nuvens são azuis. O que comprova que ainda há muito que observar e decidir como resolverá esse problema.

Esta é uma fase demorada e se prolonga até os 10 ou 11 anos, e as vezes, até mais tarde, quando tem início o ensino de Artes e suas regras, na segunda etapa do Ensino Fundamental. É quando começa a auto-crítica.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

ESTIMULANDO A COORDENAÇÃO MOTORA

Nunca é demais estimular a Coordenação Motora das crianças. Há um exercício que é muito fácil e que se pode fazer em qualquer lugar. É ótimo para crianças que apresentam problemas motores ou letra feia. Mas também pode ser utilizado com crianças da Educação Infantil e das séries iniciais do Ensino Fundamental que iniciam a escrita. Também os utilizo para crianças com paralisia cerebral, deficientes intelectuais e autistas.


Esse exercício é feito em etapas, as quais devem ser bastante exploradas:
1- Ensine a criança a movimentar os dedos das mãos, como se estivesse andando sobre a mesa. Geralmente, eu invento uma história em que duas formiguinhas  ou duas aranhas apostam corrida sobre uma superfície (mesa, parede etc), para que fique mais divertido.

2- Desenhe ou recorte flores (em qualquer tipo de papel). Corte pequenos pedaços de papel crepom para que as crianças façam bolinhas e colem no miolinho das flores. Faça com que usem o polegar e o indicador de ambas as mãos, uma de cada vez.
3- Dê jornal ou outro papel grande para que aprendam enrugá-lo com a ponta dos dedos. Pode-se estimular esse movimento com um motivo qualquer. Como este, por exemplo, feito com jornal.
4- Quando estiverem bem afiados no movimento, proponha um desafio de fazer borboletas como estas, em que devem usar dois ou três pedaços juntos:
5- Por fim, flores de papel crepom em que devem juntar o papel e dar uma voltinha. É assim que ensino. Depois, colam sobre cartolina formando belos arranjos florais, como estes:

O exercício por si só, se torna chato. Mas, vendo os resultados artísticos , tudo fica mais interessante.

BOM  EXERCÍCIO!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DE SER UMA CRIANÇA DEFICIENTE?.

RESPOSTA AO LEITOR
No final da semana passada, o Google trouxe a pergunta acima como pesquisa. Venho tratando do assunto a bastante tempo, mas sempre é bom reforçar e não me importo em repetir, desta vez, mais explicitamente..


Todo ser humano planeja o que vai acontecer, seja uma festa, um passeio ou o nascimento de uma criança. isto acontece em qualquer idade e com ambos os sexos.
 Quando a mulher sabe que está grávida, começa a fazer planos para a vida do bebê que vai chegar. Imagina seu rosto, seu corpo, a cor dos olhos e cabelos, como ele se comportará diante das coisas e da vida, sua profissão, etc. E não existem exceções, mesmo para aquelas que não querem a gravidez, que os abandonam ou os colocam para adoção. Isto é próprio do sentido de maternidade que envolve as mulheres. Durante os nove meses de gravidez, a futura mãe imagina um filho perfeito em todos os sentidos. Com a proximidade do parto, deseja certificar-se de que seu sonho se transformou em realidade.

O bebê nasce e então, vem a noticia de que seu filho jamais será do jeito que ela sonhou. Ele tem uma deficiência qualquer.

Ao receber a notícia, os sentimentos da mãe se confundem. Forma-se um misto de decepção e de vergonha, de tristeza, desespero e de angústia, de medos e de incertezas. A única certeza é a de que o filho não é o que ela esperava. E a primeira atitude é a “rejeição”. E segundo Winnicot, são os primeiros cuidados e afetos que definem a relação mãe-filho e a relação filho-mãe.

Mas, o bebê precisa de alimentação e de cuidados. E mesmo contra a sua vontade, a mãe o faz. Aos poucos, o lidar com o bebê cria laços afetivos e ela percebe a dependência, as necessidades e as prioridades daquele ser. È a maternidade que lhe dá essa “coragem”, mas não podemos chamar a isto de “aceitação”. Existem mães que se desdobram em cuidados pelos filhos deficientes sem que jamais tenham aceitado sua condição.

A mãe os alimenta, troca, banha, brinca com eles, os leva a médicos, à fisioterapia, etc. Corre o tempo todo. Sua força se contrasta com a do parceiro, que tenta por um tempo, mas se resigna e desiste. E com a desistência do parceiro vem, geralmente, a separação do casal. E novamente, a criança deficiente é considerada a “culpada” pela situação.

Muitas precisam ganhar a vida e voltam ao mercado de trabalho. A criança deficiente passa a ser cuidada por um familiar ou por uma pessoa contratada. Estas pessoas,não possuem a mesma força da mãe e, em 90% dos casos, passam a considerar o deficiente como um “estorvo”. Daí, as notícias constantes de maus tratos.

As crianças crescem. E com o crescimento, a vida social. A partir de então, todas as vezes que a criança sai à rua, é olhada de forma “diferente”, cheio de “curiosidade”. E a mãe sente isso. Brigar, arrumar confusão, sentir vergonha do filho não ser perfeito? Não. O melhor é deixa-lo em casa. E com isto, a criança deficiente passa a ter uma “privação cultural”. Isto significa que seu mundo passa a ser restrito ao ambiente caseiro, desconhecendo o restante do mundo e das relações. Faltam-lhe imagens desse mundo amplo para que desenvolva seu conhecimento sobre as coisas e a falta dessas imagens lhe causará mais dificuldades na escola.
E por falar em escola, a luta começa pela matrícula. Mesmo tendo a obrigatoriedade de aceitar sua matrícula no curso regular, muitas escolas ainda não as aceitam, justificando-se com a falta de pessoal especializado. Na verdade, um aluno de inclusão “dá trabalho” para a escola que deve instruir seus professores a lidar com as diversas deficiências e isto inclui, muitas vezes, o retorna à Universidade. Por outro lado, os professores alegam não saber lidar, de não estarem preparados etc. Na verdade, é o “preconceito” quem fala mais alto.
Ainda na escola, 95% dos alunos deficientes que as freqüentam “não vêem respeitadas as suas necessidades educativas especiais”. Os deficientes devem fazer o que todos fazem e com a mesma carga de tarefas, devem produzir de forma igual a todos os outros, as provas são idênticas, mesmo fazendo-se uma programação especial.  É o que eu escrevi numa postagem anterior: querem que cegos vejam, que surdos ouçam, que paraplégicos andem e deficientes intelectuais compreendam da forma que a escola e os professores entendem como certo.

Ainda na escola, se uma criança normal bate na outra por uma querela qualquer, leva uma repreensão e pronto. Se um deficiente se defende de uma agressão sofrida e bate, ele é o “triste”, “agressivo”, “impulsivo” da história e logo tratam de pedir ou de induzir sua transferência.


Ainda na escola, os deficientes são as maiores vítimas de bullyng ou de brincadeiras vexatórias, que os expõe ao ridículo. Isto porque nem as famílias, nem a própria escola se dispõem a trabalhar os alunos normais para aceitarem as deficiências.


Outra coisa que escola, como representante da sociedade num espaço limitado como o recinto escolar, e a sociedade ampla (como espaço de cultura) fazem, é negar a “deficiência”, chamando-a de “diferença”, com medo de serem chamados de "discriminadores" ou "de preconceituosos".
Diferentes? Todos somos diferentes.  Não existe ninguém igual a mim ou igual a cada um de vocês. O deficiente sabe que é deficiente e não adianta esconder isso de ninguém. Fato é fato. E ninguém se chateia com  fatos, mas com a negação deles, sim.

A sociedade não vê o deficiente pelo seu interior, mas pelo que aparenta ser. As pessoas julgam as outras pela “casca”, pelo “papel de embrulho”, e não pelo que são de verdade. No caso dos deficientes intelectuais, por exemplo, ou julgam que jamais poderão aprender alguma coisa ou negam sua deficiência, exigindo deles coisas impossíveis Essas pessoas têm medo de descobrirem que são mais deficientes que os próprios deficientes, porque a maioria delas tem uma deficiência de caráter, de personalidade ou de alma.


Gostaria muito que as coisas fossem diferentes. Que houvesse mais compreensão, mais ética e mais respeito na Educação. Gostaria sim, que o mundo fosse melhor, mais humano, mais fraternal. Gostaria que a escola e a sociedade fossem mais inclusivas. Mas, não posso mentir, nem florear a realidade. Falta muito para chegarmos lá. 


E esta é a minha luta. Minhas armas, como afirmei na postagem anterior, são as palavras nas postagens deste blog e o meu trabalho com deficientes intelectuais. Se eu conseguir que uma única pessoa olhe os deficientes com outros olhos, já estarei feliz.


Espero ter ajudado!!!