segunda-feira, 23 de setembro de 2013

E A PRIMAVERA CHEGOU!...

Olá, amigos.

Estamos na primavera. E com ela, voltam as flores. O cenário da natureza fica mais bonito e perfumado. E por que não levá-las para a sala de aula? 

Trago mais uma sugestão de atividades que podem ser realizadas por qualquer criança. Se forem crianças com deficiência intelectual e não tendo problemas motores podem fazer também. E elas gostam bastante.

Você irá precisar de:
  • canudinhos feitos com tiras de jornal ou de folhas de revista. Você poderá ensinar as crianças a enrolarem com o auxílio de um palito de churrasco. Caso sejam deficientes, leve-os já prontos.
Como fazer:
  • Depois, é só enrolar alguns canudinhos em forma de rolinho. Cada canudinho faz um rolinho.
  • Risque algumas folhas para que os pequenos recortem 
  • Deixe as crianças montarem  colando os rolinhos para formarem os raminhos.
  • As hastes podem ser feitas com  um canudinho ou desenhada com canetinhas, lápis de cor ou giz de cera. Também podem ser feitos raminhos sem as hastes.
  • Se quiser incrementar um pouco mais, risque pequenas flores (de color set, papel camurça, de revista, jornal ou outro que tiver) e cole os rolinhos para fazer os miolos.



Ficam uma graça!


Você estará trabalhando a coordenação motora fina no enrolar os canudinhos e os rolinhos, nos recortes e na colagem; planejamento, organização,  e o senso estético na montagem dos raminhos. Além da criatividade, as crianças aprendem a fazer escolhas e a tomar decisões. 

E ainda podem servir em atividades de linguagem como escrevendo  mensagens, frases, quadrinhas ou pequenos poemas. 

domingo, 15 de setembro de 2013

QUEREM TER FILHOS RESPONSÁVEIS?



Para criar filhos responsáveis basta seguir estas 7 dicas básicas:

1- Seja o modelo. Não mande, apenas. Faça você primeiro para que seu filho observe o quê e como fazer.

2- Peça que "todos" os membros da casa participem das tarefas do lar. O maridão, também.

 3- Divida as tarefas do lar de forma adequada para cada idade.

4- Ensine seus filhos a cuidar do que é deles.  

5- Mostre também que é preciso cuidar do que é de todos.

6- Não faça as tarefas pelo seu filho.

7- Converse com seu filho e estabeleça as regras

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

MEMÓRIA E AS APRENDIZAGENS

Dificuldades de aprendizagem

Pais e professores reclamam que filhos e alunos não se lembram do que aprenderam no dia anterior. Muitas vezes, nem se lembram do que foi dito poucos minutos atrás. E, por causa dessa falta de lembranças dizemos que são dispersos ou desatentos.

A função da memória é a de identificar, selecionar e arquivar as informações, conhecimentos, conceitos, sensações e pensamentos em espaços próprios para lembrar em outra ocasião. Por exemplo: imagens vão para a memória visual (localizada no lobo occipital); o que se ouve para a memória auditiva (localizadas nos lobos temporais); o que fazemos com as mãos e com o corpo para a memória sensório-motora (localizada no córtex sensório-motor) e assim por diante. E isto exige um gasto de energia mental.


Imaginemos um álbum de fotografias. Cada foto nos remete a uma situação ou fato vivido. Podemos lembrar: do lugar, dos odores, das pessoas e dos fatos que aconteceram em certo lugar e certa época como se fosse há uns instantes atrás. A foto é um fragmento da situação, do fato ou do evento, mas não é a realidade completa. E quanto mais fotos, mais lembranças. Porém, à medida que o tempo passa as fotos vão ficando amareladas e apagadas, tornando-se difícil de reconhecê-las. Então, já não nos serve mais e as jogamos fora. Para que as fotos não se percam é preciso que as restauremos de tempos em tempos.


A memória funciona como esse álbum. As percepções e as aprendizagens são arquivadas em forma de pequenos “flashes” que nos permitem lembrar. Mas, se não usados, com o tempo ficam turvos e se apagam. E para que isso não aconteça ou que dure por mais tempo é preciso saber que existe uma memória de curta duração e outra de longa duração.


Imagine que alguém está querendo trocar uma torneira e não sabe como fazer. Para executá-la pede a explicação para alguém. Essa explicação é gravada rapidamente, o suficiente para realizar a troca da torneira. Depois, é esquecida.

Para que ela dure mais tempo ou passe para outro nível, ao nível da memória de longa duração é preciso repetir essa ação várias vezes.

Assim acontece com as tarefas escolares. Dizer ou mostrar um conceito apenas uma, duas ou três vezes para um aluno, não adianta nada, pois logo esquecerá. É preciso repetir várias vezes para que um conhecimento se torne permanente. E o segredo está na repetição.

Mas, nos dias de hoje, há um conceito em moda: o de que as repetições são desnecessárias e as escolas ou professores que as usam são tradicionalistas. Mas, conte isso para nossa memória. Ela não sabe o que é modernidade ou tradicionalismo educativo. Sabe apenas que para que ela desempenhe sua função adequadamente precisa das tais repetições.

E, por falar em repetições, somos diferentes uns dos outros. Portanto, o número de repetições que uma pessoa necessita não é comum a todos. Uns precisam de mais repetições que outros. Isto independe da vontade dos alunos. E isto também não quer dizer que sejam dispersos, desatentos ou preguiçosos. O fato é simples: eles não tiveram tempo de “repetir” a quantidade de vezes que fosse suficiente para transformarem uma aprendizagem em algo mais duradouro. 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

SIR KEN ROBINSON - AS ESCOLAS ESTÃO MATANDO A CRIATIVIDADE DE NOSSAS CRIANÇAS

Este é um video para pais e professores. 

Engraçado, divertido, mas com reflexões importantíssimas para a educação de crianças e jovens. Todo legendado. 


sábado, 17 de agosto de 2013

DESENVOLVENDO HABILIDADES

(EM BUSCA DA AUTONOMIA)

Em se tratando de deficientes intelectuais é importante verificar que atividades motoras a criança domina. Isto porque a maioria das famílias adotam uma educação protetora e acabam deixando de desenvolver algumas habilidades importantes. E uma dessas habilidades é o saltar.

Portanto, antes de começar a trabalhar essa habilidade, é preciso conhecer o que a criança sabe fazer e como ela o faz.

Foi pedido para esta criança que pulasse um pequeno degrau existente na saída da sala de atendimento. Na primeira foto observa-se que ela não se prepara para saltar, ou seja, não une os pés. E quando foi dada  a ordem, simplesmente esticou a perna como se fosse para andar. 


Uma outra verificação foi feita. O objetivo era saber se conseguiria saltar para a frente. E para isso foi utilizado a distância de um piso. A criança em questão foi colocada na posição correta e diante do piso marcado. Ao receber a ordem, ela se afastou um pouco a tomar impulso. Foi um pequeno salto, com pequena distância (meio piso)  e ergueu-se a poucos centímetros do chão. O piso marcado fora esquecido também. Ao tocar o chão apresentou um pequeno desequilíbrio, inclinando o tronco para a frente e para o lado direito.



Daí, já se pode concluir que todo um trabalho de base deve ser feito antes que ela aprenda a saltar. Começo esse trabalho em breve e vou apresentando aqui o que for encontrando. Ok?

sábado, 10 de agosto de 2013

PAI, HOJE É O SEU DIA!

Á todos os pais. 

Que o dia seja de muita paz e alegria com a família reunida, com lembrancinhas ou presentes, com muitos beijos e abraços.

Aos que, por motivo de trabalho, estão ausentes ou  distantes recebam os votos de um feliz dia, mas que o regresso seja breve.

Aos doentes, os nossos votos vão recheados do desejo de breve recuperação.

 Aos que estão em outra dimensão, que possam receber a saudade que sentimos.

A todos vocês, o nosso obrigado por existirem ou por terem existido em nossas vidas. Pelo amor dedicado, pelos sacrifícios realizados, pelas broncas e orientações dadas para que fôssemos o que somos hoje: pessoas de bem e do bem.




Um beijo a todos vocês e parabéns pelo seu dia.

Sueli Freitas

domingo, 4 de agosto de 2013

CENA COM FLORES EM RELEVO

OLÁ, PESSOAL!

Faz tempo que não posto atividades, não é? Mas hoje trouxe para vocês uma atividade que meus pimpolhos (com e sem deficiência intelectual) amaram fazer. Com ela você trabalha a coordenação motora fina, a coordenação viso-motora, a preensão, habilidades manuais, recorte, colagem, desenvolve a criatividade. 

Eu aproveitei essa atividade para rever e fixar o conceito de ângulos, as formas geométricas. Você ainda poderá trabalhar a formação de frases ou a produção de um texto.

Vamos ao passo a passo:

1- dobre um retângulo de qualquer papel ao meio, dobre novamente ao meio formando um ângulo reto (90º) e novamente ao meio formando um ângulo agudo (45º).

2- segure pelo vértice e arredonde a parte superior para dar o formato de uma pétala e recorte. Abra e você terá uma flor de 8 pétalas. Dê piques na direção do centro, mas não chegue até ele.

3- com o auxílio de um lápis, enrole cada pétala para dentro ou para fora. Estas, fizermos para dentro.


Repita a operação mais duas ou três vezes, mas em tamanho menor.

MONTAGEM

a) Ofereça uma folha de papel branco ou colorido. Peça que a criança pinte o chão. Cole 1 palito de sorvete e meio para os cabinhos.

b) Ensine a criança a colar as flores. Supondo que sejam três camadas: a maior por baixo, depois a média de forma que as pétalas desta fiquem na abertura da maior e, por último, a pequena da mesma forma.

c) Recorte um círculo pequeno para o miolo e deixe a criança colar.

d) Desenhe algumas folhas para completar a cena. Se quiser dar movimento às folhas é só dobrá-las na metade.


É fácil e bonito. E muito gostoso de fazer. Vejam outros modelos feitos com flores de fotos de revista: