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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

SUDOKU COMO RECURSO DIDÁTICO

OLÁ PESSOAL!

Hoje trouxe para vocês mais um recurso didático. Isso mesmo, o SUDOKU. Quem não o conhece ou nunca ouviu falar dele, não é mesmo? Mas vamos conhecê-lo um pouco mais.

O sudoku é uma evolução de três jogos antigos: do “Lo Shu Square”, do “Quadrado Mágico” e do “Quadrado Latino”.
LO SHU SQUARE,  o primeiro quadrado mágico do mundo.

O LO SHU SQUARE foi encontrado em manuscritos chineses de 2.800 a/C e é o mais antigo. Já os QUADRADOS MÁGICOS datam de 4000 anos atrás e aparecem em quase todos os livros de matemática. Ambos foram considerados objetos sagrados e disputavam importância com a religião e a astrologia no Egito e Índia antigos.

primeiros quadrados mágicos

No séc XVIII d/C, o QUADRADO LATINO é inventado pelo suíço Leonhard Euler, para o estudo de álgebra. Era jogo semelhante ao quadrado mágico, mas sua regra impedia que os números fossem repetidos mais que uma vez tanto nas como nas colunas. Na Paris de 1892, os jornais já publicavam os quadrados latinos como jogo de passar o tempo. No mesmo ano, o jornal Le Sièle publica um quadrado latino de 9 quadrados em cada linha e coluna, mas agrupados em quadrantes de 3 em 3.

Em 1984, já no século XX, o americano Howard Garns inventou o Sudoku dos tempos atuais. Tinha o nome de “Number Place” e foi publicado numa das revistas da Dell Magazine como um jogo de raciocínio. A partir de então, o jogo correu o mundo. Chegou ao Japão em 1984 e mudou de nome. Virou Sudoku, que significa “número (su) único (doku)”.

Em 1997, o primeiro software do jogo é criado por Wayne Gould e oferece a jornais ingleses. Mas, somente em 12/11/2004 o jogo é publicado pelo The Times. Então, virou mania mundial e com programas de rádio e de televisão. No Brasil, o jogo passou a ser divulgado, pela revista Coquetel, desde 1994, mas comportando números de 1 a 9 somente.

SUDOKU PARA CRIANÇAS  E DEFICIENTES INTELECTUAIS

Embora seja um jogo de raciocínio, ele tem uma outra importante finalidade. Alguns deficientes intelectuais tem uma dificuldade em perceber coisas bidirecionais, isto é, observar dados e informações que estejam na vertical e na horizontal ao mesmo tempo. Por isso, muitas dessas crianças atrapalham-se na leitura de gráficos, não conseguem preencher ou procurar informações em tabelas, preencher cruzadinhas ou descobrir palavras num caça-palavras e, inclusive na leitura.

Não são só os deficientes não. Muitas crianças não deficientes apresentam a mesma dificuldade. Mas não é uma só com uma jogada que trará os benefícios que esperamos. É pela continuidade e repetição do olhar.


Este jogo é da Indústria de brinquedos GROW.

Pode ser aprendido por crianças a partir de 3 anos, usando figuras em vez de números. Com deficientes intelectuais por volta dos 5 anos devido a maturidade cerebral que é mais lenta.


Na próxima postagem mostrarei como fazer um Sudoku caseiro para você ensinar seu filho ou aluno.

sábado, 3 de novembro de 2012

TRABALHANDO A LEITURA COM DEFICIENTES INTELECTUAIS


Várias são as formas de se trabalhar a leitura com crianças deficientes. Mas, as mais eficientes são as que adquirem um formato de brincadeira. Afinal, a criança com deficiência intelectual também gosta de brincar tanto quanto qualquer outra. Por isso, procuro fazer com que a leitura seja uma tarefa agradável para elas.

1- Começo com a leitura de sílabas usando o alfabeto móvel. Com as letras da palavra que quero que a criança leia brinco de montar e desmontar como se fosse um quebra-cabeça.
Reviso cada letra primeiro, depois as sílabas, junto-as e separo-as algumas vezes. Outras vezes, embaralho e a criança remonta.


 Á medida  que vou obtendo respostas positivas, vou progredindo nas dificuldades. 

2- Na primeira figura, a criança lê a palavra e pinta o objeto a que ela se refere. Na segunda, ela relaciona a figura à palavra que a representa. Na terceira, encontra o nome da figura num mini caça-palavras.

  

3- Mais tarde, mudo um pouco o formato: mesma letra ou sílaba inicial com outra diferente para aprender que as palavras variam. Depois de entendido, as palavras terminam com a mesma sílaba enquanto as primeiras são diferentes. Ou ainda com palavras totalmente diferentes.

 

4- Por fim, um exercício de ligar, que elas adoram.
 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

AS BONECAS


OLÁ, PESSOAL! 
Trouxe para vocês mais um material de estimulação pedagógica: as bonecas.
Parece que ouço vocês dizerem: - O queeeeê?... Boneca, material de estimulação de aprendizagem? E respondo: - É um dos bons.

As bonecas tiveram, provavelmente, origem na pré-história. E difundiram-se por todas as civilizações através dos séculos e milênios. Se tornaram brinquedo infantil no século XVII e, daí para cá, têm se transformado de acordo com a época, os costumes e com as necessidades industriais. Modificadas na aparência e nos materiais com que são feitas procuram agradar ao público consumidor. Dessa necessidade, encontramos uma variedade de bonecas: femininas, masculinas, infantis, adultas e representativas das várias etnias e nacionalidades.

Mas, as bonecas mais estimulantes e benéficas para o desenvolvimento da criança são aquelas mais simples possíveis, feitas de tecido, feltro. palha ou lã e pingos de tinta que lhes formam olhosm nariz e boca. Esses materiais são macios, quentes (parecidos com a temperatura humana) e com texturas variadas que estimulam e desenvolvem o sensorial infantil. Embora sejam bonitas e atraentes, as industrializadas são frias e lisas e estimulam pouco as crianças.

A simplicidade das bonecas exige boa dose de imaginação que a leva fantasiar e desenvolver a imaginação. Ao brincar com tais bonecas, as crianças criam e contam histórias orais que falam da maneira como vêem, sentem e atuam no mundo e em suas relações parentais ou sociais. Estas histórias podem ser transcritas em folhas ou cadernos, gravadas, ditadas para o professor ou transformadas em atividades artísticas pela própria criança, agindo como produções de texto, já que a única diferença é a forma com que são registradas.

Na alfabetização, as letras e as famílias silábicas tornam-se mais significativas, facilitando a associação das letras ao objeto manuseado concretamente. Auxilia na nomeação de palavras (das peças do vestuário e de objetos utilizados nas brincadeiras), nas noções de ação (verbos), na formação e organização de frases etc.. Algumas questões gramaticais (noções de gênero, número e grau dos substantivos) também ser trabalhadas concretamente.

Podem ainda servir mote para assuntos de outras disciplinas, como por exemplo em ciências, quando se fala dos cuidados pessoais, das partes do corpo. Em história, ao se falar das relações familiares, dos papéis de cada membro. Ensinam-se valores como o cuidado do outro (incluindo-se o da inclusão) e da compreensão das atitudes familiares. pois a criança percebe a relação fantasia/realidade ao brincar, pois a boneca é um objeto onde pode projetar suas fantasias, dúvidas e necessidades. Podem ser trabalhados outros valores, como os de solidariedade, de fraternidade e cooperação mútua quando a brincadeira for realizada em grupos.

Bom, fica aqui a sugestão. Façam bom proveito delas.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

CUIDANDO DO AMBIENTE

É tempo de reciclar. Aproveitar o que se vai jogar fora é mais do que importante. É sensatez e responsabilidade social. E o planeta, agradece.E em assim pensando, nada mais correto do que aproveitar coisas e objetos que iriam  ser jogados fora ou que ficam tomando espaço e acumulando poeira em algum canto da escola ou de casa. No entanto, com um pouco de criatividade e imaginação, saem coisas muito bonitas do que costumamos chamar de "lixo".


Que tal ensinarmos para nossos alunos ou filhos a importância desse ato e dessa consciência social?


Depois de uma festa de aniversário ou de um almoço em família, lavar pratos e pratinhos é muito incômodo. Por isso, optamos pelos descartáveis. Não, não falo dos de papelão. Falo dos pratos e pratinhos de acrílico, que são transparentes, leves e bonitos.  .

Depois da comemoração, guarde alguns pratinhos. Lave e deixe secar bem. Recorte flores de jornal, de fotos de revista ou faça flores de papel crepom. Cole com pedacinhos de dupla face. Darão bonitos enfeites de decoração para um canto que está sem vida.
Vejam como ficam bonitos.
Pintado com tinta acrílica....
 
Colado com flores de jornal e revista...
Decorado com flores de papel crepom...

Em forma de guirlanda com flores de papel 
camurça e folhas de color set.

Seja qual for o modelo escolhido ou criado por você, tenho certeza de que ficará uma graça.Ensinando para as crianças você estará desenvolvendo toda a parte motora, a preensão, a criatividade e a imaginação delas, além de desenvolver habilidades no recortar, colar, utilizar o espaço e a capacidade de "saber fazer".

Bom trabalho!
E, se depois de pronto, se você quiser enviar uma foto, eu publico. 
O contato está no início da página.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

CARIMBAGEM

Carimbar é uma atividade muito gostosa. As lojas de comércio estão repletas desse tipo de brinquedo. Existem carimbos de animais, de letras, de histórias, de personagens de quadrinhos, de fadas. princesas etc.

Mas, o gostoso mesmo é carimbar com o que aparece à nossa frente. E aí vira uma festa. São tantas as descobertas que se faz! Estas são com legumes. Um pedacinho de couve-flor logo vira uma árvore. A cenoura vira flor. Com pimentões partidos ao meio surgem flores originais. O legal é que podemos usar o que quisermos. 

E as cores? Ora, um pouco de tinta guache resolve o problema. Agora, é só conferir os resultados.


                                                   


Este tipo de atividade deixa as criança boquiabertas. E então, querem experimentar tudo. E com essa curiosidade toda vão desenvolvendo a criatividade, vão aprendendo a compor cenários interessantes, vão aprendendo a solucionar os problemas que aparecem como borrões ou figuras não tão perfeitas. vão criando habilidades porque fazem uso do sensorial ao mesmo tempo em que adquirem as capacidades como a de construir uma cena, de sentir-se capaz de pintar, de melhorar a comunicação, de melhorar a oralidade, de perguntar e de responder etc. Enfim, tornam-se capazes de pensar.

Depois de prontas, as pinturas servem para uma série de outras atividades, como produção de textos orais e escritos na disciplina de Lingua Portuguesa e uma série de problemas envolvendo o nome dos legumes que passaram a conhecer.

A idéia está dada. Agora, é só colocar a mão na massa e deixar rolar a criatividade.

sábado, 26 de março de 2011

QUEBRA-CABEÇAS

Brincar de montar Quebra-Cabeças é uma delícia. As crianças se empolgam com essa atividade. E é nessa empolgação de um jogo fácil, que ele se torna um grande organizador das funções cerebrais. Os Quebra-Cabeças ajudam a manter a atenção e a concentração, a trabalhar a noção de espaço, o todo e as partes, ensina as noções de analise e síntese, mas principalmente, força a criança a prestar atenção nos detalhes.

Os Quebra-Cabeças industrializados são coloridos, apresentam figuras interessantes e bem ao gosto da garotada. Apresentam, ainda, uma graduação de dificuldades  através do número de peças. Mas, se seus alunos precisam realmente prestar atenção a detalhes, o melhor mesmo é confeccioná-los você mesmo. Procure uma figura interessante em preto e branco, e recorte em número de peças adequadas á idade e á compreensão dos alunos. Cole aleatóriamente em uma folha de papel branco e tire xerox  para todos  os alunos. Eles devem recortar, montar, colar. Depois de pronto, podem colorir. Como estes:

A falta de cor obriga as crianças a prestarem atenção aos detalhes, pois a cor serve como guia.. 

Obs. se as crianças  forem da Educação Infantil, é melhor que a figura seja colorida e com poucas peças. Comece com 2 ou 3 peças e vá aumentando lentamente.


Depois de montados e coloridos, os Quebra-Cabeças ainda servem para nomear figuras (Alfabetização), para a formação de frases e pequenos textos orais (séries iniciais) e para produções de textos mais elaborados (do 4º ano para a frente).

terça-feira, 22 de março de 2011

PAPÉIS DE CARTA

Escrever é uma atividade que os alunos de hoje não gostam. Para eles, quanto menos, melhor. Que tal dar um incentivo?

A sugestão... papel de carta, decorado pelos próprios alunos. 

São fáceis de fazer, não custam nada, são artísticos e de quebra, as crianças e jovens aprendem uma porção de coisas legais. Os que apresento aqui são florais, mas podem ter outros motivos. As crianças utilizaram a técnica de colagem de kirigamis feitos com fotos coloridas de revistas, de papel camurça (retalhos) e desenhos pintados com lápis de cor ou canetinha.





Agora, é só botar a mão na massa!

terça-feira, 15 de março de 2011

A LA MONDRIAN

Quem pensa que tabuadas e arte não combinam, estão muito enganados. O mesmo jogo de tabuadas artísticas podem também ser feitos como releituras de obras de arte.

A diferença é que as continhas estão agrupadas nas formas geométricas e as crianças escolhem a cor e a posição em que serão coladas dentro de um espaço definido por uma margem. Não esqueça de contornar as formas com um canetão preto, para caracterizar a obra de Mondrian.. Este jogo serve para a verificação de aprendizagem ou para a memorização de várias tabuadas ao mesmo tempo.

A vantagem é que, além de ser diferente, de trabalhar as tabuadas e as formas geométricas, a delimitação do espaço cria um problema a ser resolvido enquanto trabalha a questão da orientação espacial.  O resultado é este:




Agora, é só deixar a criatividade falar mais alto.



quarta-feira, 9 de março de 2011

BONECAS DE PAPEL

Vocês se lembram destas bonecas?


E das roupinhas que as acompanhava?





 Quem não se lembra, não é mesmo?                                      


Pois é, são bonecas muito antigas, inventadas desde a descoberta do papel (segundo a História). Porém, como tudo na vida, sofreu transformações. As bonecas com que se brinca hoje, apareceram em Viena, Berlim, Londres e Paris e datam por volta dos anos de 1780. Acreditam os historiadores, que uma costureira a fez para mostrar como ficaria o vestuário encomendado por uma cliente, utilizando-a como se fosse uma maquete.


Seu apogeu aconteceu entre 1930 e 1950, quando as lojas femininas as vendiam em cartelas, onde se encontrava também um conjunto de vestimentas. Também foram publicadas em jornais e revistas. Foi uma “febre” este brinquedo por ser muito barato, favorecendo as crianças das camadas mais populares.

A lembrança de trazer à tona essas bonecas, é que elas podem ser muito úteis na escola. Pedagogicamente, por ser um brinquedo bi-dimensional e com detalhes realisticos, estimula a criatividade e a imaginação, oferecendo amplas possibilidades de atividades relacionadas ao ensino, como por exemplo, o vestuário adequado em relação à temperatura, as diferentes maneiras de se vestir ao longo do tempo, podem servir de tema para produção de textos, formação de diálogos etc. 

Além disso, as  bonecas de papel funcionam como as ilustrações dos livros. Estimulam, mão não respostas prontas. Cabe às crianças usar a imaginação para completar a informação. Por isso, desenvolve a imaginação e a criatividade.

A nível neurológico, as atividades com a boneca de papel  estimulam as imagens mentais e  desenvolvem a inteligência, ativam o sistema motor e a psicomotricidade, melhora a coordenação motora fina, desenvolve a atenção e a memória. Auxilia e desenvolve as áreas da linguagem e do raciocínio.

A nível de habilidades, melhora o recorte, o desenho, o traçado e a pintura, pois as crianças podem fazer suas próprias bonecas, seu vestuário, os acessórios e os cenários




Mais uma dica foi dada para tornar suas aulas mais interessantes. 

Agora... MÃOS À OBRA!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

MAIS "TABUADAS ARTÍSTICAS"


Estes jogos são destinados para alunos do 3º ao 5º ano. O procedimento e a forma de jogar são as mesmas dos anteriores. Muda um pouco na preparação.

PREPARAÇÃO:

Escolha uma figura bem legal, mas que tenha muitos detalhes que possam ser recortados. Numa folha copie (ou tire cópia) da figura, retire dela os elementos possíveis e contorne-os ou, em seu lugar, coloque uma continha da tabuada estudada no lugar do elemento tirado. Os elementos recortados e tirados do desenho original devem ser colados numa outra folha. Não precisa seguir uma ordem. Tire cópias dessas folhas em número suficiente para todos os alunos.  

Os alunos dão o colorido nas suas folhas antes do jogo começar e recortam os elementos da folha 2.. Depois, bom divertimento!



(figura 1)
Depois do jogo concluído, a figura ficou assim:

(figura 2)

Vejam outras atividades...


   

Imagens:  Almanaque de Férias da Monica.


Depois de prontas podem ser colocadas numa exposição de tão bonitas que ficam! E de quebra, servem para lindas produções de texto.

OBJETIVOS:
 - estudo as tabuadas através do lúdico, portanto numa situação de prazer e alegria,
 - desenvolve a coordenação motora fina por meio dos recortes e no lidar com peças miúdas
 - organizar uma figura espacialmente
- desenvolve a criatividade e a imaginação
- trabalha o convívio social e o respeito às regras


Eu dei a idéia! Agora, coloquem a criatividade para funcionar e criem  novos jogos para seu filhos e seus alunos! Não esqueçam de me informar os resultados. OK?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

QUE SAUDADES!!!

Oh! que saudades que tenho
Da aurora  de minha vida.
Da minha infância querida,
Que os anos não trazem mais!

                                                                                                        CASEMIRO DE ABREU.
                                                                                                               " Meus Oito Anos"

Lembro de ver minhas tias, depois de limpar a cozinha, enfeitar as prateleiras dos armários com umas toalhinhas de papel recortado, como estas.


Eu achava aquelas toalhinhas muito bonitas e ficava olhando para ver como faziam. Dobravam o papel e recortavam com a tesoura. Na inocência de criança, tentava imita-las. Mas, nunca saíam tão perfeitas, nem tão bonitas. Mas, dava para brincar com elas, enfeitando as minhas casinhas, como as deste tipo: 



O tempo passou. Já não se usam mais tais enfeites. Foram substituídos pelas de tecido bordado e, depois, pelas de plástico. Hoje, o mundo moderno abomina  toalhinhas de qualquer tipo. O mundo moderno precisa ser prático, precisa ser “clean”.

Não sei se minhas tias tinham conhecimento da origem dessas toalhinhas ou da técnica usada..Mas, usavam uma variação do origami chamada KIRIGAMI ou Kishigami, a arte de dobrar e cortar o papel.  
Eu uso os Kirigamis como recurso artístico expressivo, pois desenvolvem a criatividade, a coordenação motora, a concentração e atenção e a paciência. .As crianças ficam maravilhadas com os resultados. Logicamente, vou adaptando às idades e as dificuldades de cada um. 

Vejam alguns deles, feitos por alunos em atendimento:

Este trabalho foi realizado para o aprendizado das formas geométricas,

Este, para trabalhar a diferença entre círculos e circunferências,

Estas formas foram feitas com folhas coloridas de revistas e trabalharam simetria.

Os kirigamis possuem formas variadas que vão das mais simples (como as apresentadas  anteriormente) até as mais complexas que estas: 


Servem para decoração de cadernos, agendas e confecção de cartões. . 
Podem ter faixas únicas, duplas ou triplas, dependendo do que se quer.

Como recursos artísticos  podem formar belos quadros decorativos como estes que, além do dobrar e do recorte, ensina vários outros conceitos. 

A aprendizagem do Kirigami se faz aos poucos, uma etapa por vez.

Este trabalho mostra a sequência de aprendizagem da flor. 
A primeira foi a debaixo, com cortes ainda imprecisos e, 
por último, as de cima, já com mais segurança 

Este é um trabalho mais elaborado. Notam-se ainda algumas
 imprecisões, o que o torma mais original



Agora pessoal, usem a imaginação e mãos à obra!